Romero Rodrigues, ex-prefeito de Campina Grande, está bichado para disputar o Governo da Paraíba. Perdeu o “time” necessário para se impor como pré-candidato, talvez iludido com promessa de apoio de quem, na verdade, nunca quis lhe ver protagonista no seu terreiro…
O “Vaquérim” de Galante não soube se fazer grande o suficiente munir-se do cacife necessário para ser levado a sério como peça importante no xadrez do processo sucessório.
E mais: as evidências sugerem que o ex-prefeito de Campina Grande deve abdicar, para sempre, do sonho que acalentou nos últimos anos, que é governar a Paraíba.
Vai, não vai
Porque não se trata, no caso de Romero Rodrigues, de alguém que perdeu uma, duas ou três campanha, e que – apesar das derrotas – se fez grande nas trincheiras de luta. Trata-se, isto sim, de quem sequer conseguiu fazer convencer de que a sua pretensão seria pra valer; digna de ser levada a sério.
Esta é a segunda tentativa de Romero Rodeigues de se impor como candidato a governador da Paraíba Já houve uma primeira, em que ele ensaiou uma candidatura, percorreu o Estado com esta pretensão… nada, deu com os burros nágua; não amealhou fichas suficientes para permanecer na mesa de jogo.
Desta vez, quando se esperava que Romero partiria forte de Campina Grande, com respaldo eleitoral e apoios verdadeiros e significativos, eis que o “vaquêrim” esmorece e, em vez de partir para cima daquele que seria o seu principal oponente, se insinua doido pra cair nos braços dele – João Azevêdo – como se fosse um aliado de primeira hora.
O vai-não-vai de Romero Rodrigues, em duas ocasiões, certamente o inviabiliza, de vez, como candidato a governador do seu Estado.
Será mesmo que depois de duas tentativas fracassadas, não de dispitar o governo, mas de apenas se fazer candidato, Romero ainda teria cacife e crédito para uma terceira tentativa?
Provavelmente, não.
Caindo do céu
Romero, mais uma vez, sai do processo menor do que entrou. Mesmo que, porventura, permaneça no lado em que ainda está, terá se enfraquecido, se desgastado o bastante para, no máximo, fazer papel de boi de picanha.
Saindo de onde está e atirando-se nos braços de João Azevêdo, ainda assim iria enfraquecido pelo desgaste das indecisões em curso (vai pro outro lado, ou fica?). Será que teria importância suficiente para reivindicar a vice na chapa de João, depois ? Em troco do que, sobretudo sem seu grupo político com atuação em CG?
Nas circunstâncias atuais, Romero indo só para o governo, já não é lá muita coisa. Mas, além disso, o seu ingresso pode implicar em reações dentro do esquema oficial capazes de causar avarias.
Em suma: mais subtraíria do que somaria.
Agora, se…
A essa altura do campeonato, só seria bom mesmo para Romero Rodrigues se ele fosse para o lado dos seus adversários em troca de uma vice na chapa de João.
Aliás, ser vice de João Azevêdo, certamente é o desejo maior de qualquer político paraibano, considerando que – pelo menos a preço de hoje- o governador pode se considerar reeleito, de modo que seu vice ganharia o governo de presente por dez meses podendo disputar a reeleição.
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