Olá leitor! Vou infringir todas as regras do “bom” jornalismo. Mas a verdade é que estou a relatar o meu mais profundo desabafo. Não aguento mais os desatinos e desacertos de Jair Messias Bolsonaro. Em pesquisa minuciosa sobre o Brasil republicano, nunca houve um líder tão maléfico e transtornado. Parece que ainda de pijamas escolhe o que vai dizer. Claro, dizer loucuras quando acorda. Sonha com elas.
Em tempo; sem ouvir seus assessores, sejam eles militares ou civis, fala o que tem na própria “telha”. Diz coisas de cérebro deficitário e pouco assertivo. Uma coisa é certa: em sendo chefe de uma Nação, quando o mesmo é suspeito de crimes comuns e políticos, não dorme em berço esplêndido. À base de calmantes, infelizmente seus profissionais de saúde não conseguem detê-lo.
Todos os dias esse senhor causa graves danos à Constituição, além de avassalar a nossa economia à base de cloroquina pouco sã em período de pandemia. Observo investimentos internos e externos sendo “varridos” do nosso mapa, ao ponto de gigantes da imprensa mundial, como “Financial Times”, uma das publicações mais importantes do mundo dizer em editorial o seguinte:
“Jair Bolsonaro está, ele mesmo, reunindo os elementos para seu próprio impeachment e que parece estar determinado a se juntar a antecessores que figuram num “hall dos horrores” presidencial brasileiro”.
Pior: envolvido em escândalos diminutos diários, Collor de Mello e pouca ficha suja com sua “Elba” foi guilhotinado do cargo. Pobre Collor, mas toda a loucura tem um preço. No caso dele desceu a rampa do Planalto, como Dilma Rousseff, de forma desmoralizada. Houve golpe para os dois caírem? A história está aí para contar. No bazar tem de tudo. Ao gosto do freguês.
Mas Bolsonaro não. Sem o apoio do alto escalão das Forças Armadas, índice de rejeição (daqueles que nunca mais votarão nele) algo próximo a 80%, um “Centrão” que não está disposto a “queimar” o filme numa aproximação com o Planalto, denúncias sobre o mandatário do país no STF, dificilmente emplacará o mandato.
Mas o que escrevi foi o óbvio. Até agora. O depoimento de Moro (uma pessoa que nunca creditei), as reações de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, além do ministro Dias Toffoli, do Supremo, estarão no jogo do poder. Leva quem pagar mais. E aí que o ex-terrorista do próprio Exército pode escapar. Mas não tão fácil. O bazar das “promoções” é caro. Muito caro!
E envie recado para sua prole: “Calem-se!”. Não a imprensa.
Eliabe Castor
PB Agora