E então acordei. Um dia de sol interessante, típico dessa época do ano. Café posto à mesa; eis um telefonema perturbador. Do outro lado, pessoa que sinto bastante simpatia. Cobrava, o interlocutor, análises e opiniões mais objetivas. O que resmunguei, embora soubesse que ele estivesse com certa razão.
Então, seguindo a dica, não vou colocar uma narrativa “enfadonha” para o presente. Não falarei para aquelas que viveram e leram o impresso. Hoje será dedicado o espaço aos leitores sem tempo. Aqueles seres que têm poucos minutos para ler. Mas só hoje farei isso (risos).
O fato direto e concreto do texto está na fragmentação do PSL paraibano (e nacional) como se fosse ele uma estrela que explode sem aviso prévio, enviando para todas as direções bilhões de forças cósmicas para que a energia expandida forme uma fusão nuclear.
Em suma: buscando uma analogia humana, seria algo como um sem fim de bombas atômicas que arrasaram Hiroshima e Nagasaki em segundos, não havendo espaço para a defesa do seu povo, ou contra-ataque de um exército atônito e confuso .
E vamos seguindo o périplo! O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em solenidade na Rainha da Borborema nesta segunda-feira (11), em decorrência da inauguração do evento que entregou as chaves no Complexo Habitacional Aluízio Campos, reverenciou Cássio Cunha Lima, ex-senador e general das hostes do PSDB Nacional.
O tucano, massacrado nas urnas do pleito passado, quando disputava a reeleição para o Senado, ficando em quarto lugar, foi a estrela positiva no evento de hoje. Aplaudido e ovacionado pelo público presente, ainda ganhou gracejos de Bolsonaro, que evitou sabiamente falar do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
Em gesto fora do protocolo oficial, Bolsonaro mostrou não estar “nem aí” para o diretório estadual do PSL na Paraíba, muito menos com a suposta pré-candidatura à Prefeitura de Campina Grande, que hoje está anexada à figura do empresário Artur Bolinha, filiado às hostes da sigla no início do mês, sob a “Carta Régia” emitida pelo deputado federal Julian Lemos.
Lemos é o presidente estadual da legenda na Paraíba. Foi coordenador do então candidato Jair Messias Bolsonaro no Nordeste à presidência; e até o primeiro semestre do ano era homem forte do partido na Executiva Nacional.
Contudo, resolveu criar atritos com a prole do “mito”. Erro grave que nem mesmo generais de Exército conseguem barrar ou escapar da degola.
E com os elogios a Cássio, pondo Bolsonaro o tucano como: “É patrimônio do Brasil”, o ex-senador deve reconsiderar sua decisão de ficar longe da política partidária. E não há suposta pecha que o desqualifique.
Com ou sem Bolsonaro aplaudindo; Lula, Temer, Dilma; todos, de alguma forma, retiraram o chapéu para o “menino” de Campina. O passado presidencial já exaltou as qualidades do tucano, embora que na sua jornada política problemas jurídicos sérios surgiram.
E ao findar do texto que prometi não ser prolixo, não é difícil chegar a uma conclusão: o tucano é o candidato natural à Prefeitura Municipal de Campina Grande. Isso é fato!
E por último, uma afirmação sem paixões, apenas observando o óbvio. O deputado federal Julian Lemos não participou da solenidade, sob a alegação que a presença do seu colega de bancada, Aguinaldo Ribeiro (PP) iria lhe trazer desconforto.
Resultado: o deputado Ribeiro ( que era ministro das Cidades no governo da ex-presidente Dilma Roulseff -PT) e compõe o chamado “Centrão” no Congresso, não apareceu no Aluízio Campos.
Mas ali estiveram os deputados estaduais, e sempre leais ao presidente, Cabo Gilberto e Moacir Rodrigues. Presumo que eles ficaram felizes no que viram. E Cássio também.
Eliabe Castor
PB Agora
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