Não adianta: o presidente Jair Messias Bolsonaro – o “mito”, para alguns – se fortaleceu bastante com os resultados obtidos com as eleições para as mesas-diretoras do Senado e da Câmara Federal.
Do Palácio do Planalto, Bolsonaro manobrou o suficiente para eleger os candidatos da sua preferência e interesse à Presidência das duas casas do Congresso Nacional.
Nem Rodrigo Pacheco teria sido eleito presidente do Senado sem a interferência direta de Jair Bolsonaro, como Artur Lira também não teria chegado lá na disputa pela Presidência da Câmara Federal. Ou alguém tem dúvida?!
Os fins…
Não adianta a alegação de que Bolsonaro só logrou êxito em sua empreitada no Legislativo porque apelou para o “toma lá, dá cá”. Se os meios e recursos de que lançou mão para eleger os seus preferidos são imorais, ou não, aí é outra questão. E já tratamos disso aqui, como o faremos outra vez, oportunamente.
E mais: Bolsonaro, que pra mim não vale uma prata, fez o que quase todos que passaram por ali fizeram.
Não me venham com a churumela de que Bolsonaro usou do dinheiro e da máquina pública pra comprar parlamentares, porque disso todos estamos carecas de saber. Aliás, teve presidente que quase vende a mãe ao diabo para aprovar a reeleição.
Enganado
“Ah, mas Bolsonaro havia prometido mudar o Brasil; decretou o acabou-porra”, dirão alguns. Ora, convenhamos. Acreditaste porque és otário, ó meu. Afinal, o que se pode esperar de um presidente que, antes de ser submetido ao crivo popular, declarou alto e bom som, que se fosse eleito instituiria a tortura; que era a favor de matar pelo menos uns 30 mil; que fecharia o Congresso Nacional?
E se…
Agora, imagine você, solitário leitor: se estivesse em pauta no Congresso Nacional um pedido de impeachment de Bolsonaro? Ele provavelmente sairia ainda mais vitorioso e, portanto, fortalecido.
Naquele parlamento, totalmente desmoralizado, com quaisquer trinta dinheiros se compra quase todos. Eu disse “quase”, porque há as exceções das regras.
No mais…
Apertem os cintos que a nave avariada chamada Brasil vai “decolar” pra baixo…