O Brasil é uma grande colcha de retalhos. Em toda a sua história, é fácil observar que, pelo seu próprio tamanho de dimensões continentais, etnias diversas e uma série de outras tantas variáveis realmente falar, estudar, emitir uma opinião do nosso país é muito difícil.
Seja na academia ou em um boteco. Não interessa! E aqui falo apenas da Paraíba. Estando a pessoa em Cajazeiras ou em Cabedelo, de um extremo a outro já pode ser sentida a disparidade dos pensamentos.
E o que era bom nessa grande miscelânea de costumes, ideias, cultos religiosos, diversidade sexual, opiniões políticas, dentre tantas outras convergências e divergências acabou tornando o país em uma imensa pátria da intolerância.
Mas isso escrevi por diversas vezes. Repetir velhas notícias – ditas como novas – não há mais sentido. Pelo menos hoje, pois o Brasil é um “grande museu de novidades”, como diria um rapaz de codinome Cazuza, no “longínquo” 1988.
Então, para fugir de tal pêndulo, busco fazer uma análise atual do que é ou pode ser a aproximação do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), e seu parente e antecessor no cargo, Romero Rodrigues, também da mesma sigla, com o inquilino do Palácio do Planalto.
Está evidente que os governadores do Nordeste, como a maioria das outras regiões, não estimam pela agenda política, econômica e social do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Contudo, sua militância, ou apoiadores – a palavra usada hoje em dia é essa – não desgruda dos seus calcanhares, dando-lhe, de forma certeira, 37% das intenções de votos em 2022, baseando-se nas informações de importantes institutos de opinião pública.
E gravitando em tal órbita, afagos vêm sendo trocados por Bruno, Romero e Bolsonaro. Benefícios – como a possibilidade já em 2022 de uma instalação para uma fábrica e montadora de automóveis na Rainha da Borborema mostra a sintonia fina desses agentes políticos.
Nada mais justo. Nada mais democrático. Não observo – e não há – nenhum tipo de algo ilícito das partes. Existe a autonomia nas esferas municipal, estadual e federal. Caberá a um gestor ou outro iniciar um diálogo com aquele agente público que poderá trazer capital eleitoral, econômico e social para uma plaga. Ainda mais quando Romero Rodrigues já cantou e decantou seu desejo de ser postulante ao governo do Estado em 2022.
Ter um presidente da República “bem na fita” para Romero, e Bruno Cunha Lima, claro, é o suprassumo para a campanha eleitoral do próximo ano. Porém, com todos os problemas administrativos, políticos e jurídicos que atormentam o ex-capitão, apostar todas as fichas em alguém que está em situação desconfortável – mesmo o Planalto desdenhando – é perigoso.
Bruno e Romero estão jogando suas fichas. Não se sabe se o cassino do “mito” permanecerá aberto ou não, daí tapinhas e sorrisos ao lado do presidente, em dias atuais, pode até ser prudente. Não se sabe o que virá no mês que vem, ou até mesmo antes. Como disse: o Brasil é uma colcha de retalhos, e como tal jamais haverá uma união dentro da própria União.
Ser ou não ser, eis a questão! Para os bons de bico, vale pesquisar sobre tal frase de um menino nascido em qualquer parte do mundo, inclusive em Glicério, interior do estado de São Paulo.
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