A coluna do amigo e colega de longas datas, Marcone Ferreira, jornalista de dotada credibilidade, despertou grande curiosidade não só a minha pessoa, mas em todos aqueles amantes do jornalismo investigativo, nesta quinta-feira (16).
Disse Marcone, ou Cone, como é conhecido em nosso meio profissional, que uma cidade portuária da Paraíba estaria realizando uma licitação. Até aí tudo tranquilo, não fosse o detalhe que o único município do estado a possuir um porto é Cabedelo, situado na região metropolitana de João Pessoa.
Escreveu o colega, de forma segura, no seu blog: “Está em curso numa cidade portuária a licitação para a coleta de lixo, cuja denúncia chegou ao blog com a provável empresa vencedora antes do resultado da licitação para o contrato da mesma.
Segundo informações, se tratar da LimpMax, com atuação em diversas cidades, inclusive fora da Paraíba. A contratação vem a pretexto do atual momento de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Seria uma contratação do tipo ‘cartas marcadas’ em que a Paraíba já vivenciou esse momento, ocasião em que uma operação da Polícia Federal foi deflagrada com o batismo do processo licitatório.
A LimpMax foi uma das empresas citadas em colaboração premiada que a ex-secretária estadual de Administração, Livânia Farias, celebrou com o Ministério Público no âmbito da Operação Calvário.
Estamos de olho”.
Bem, Marcone Ferreira frisou o ponto primordial do assunto: “Estamos de olho”. Olhos de coruja, que, inclusive, enxergam no escuro”. Agora é esperar e observar os novos desdobramentos que possam vir a público pelo blog do estimado Cone, ou quem sabe no programa radiofônico 360 Graus, cujo articulista político tem cadeira cativa ao lado de ícones do jornalismo regional, a exemplo de Dércio Alcântara, Fábio Augusto e Thaysa Videres.
Vitor Hugo não representa a Paraíba, muito menos Cabedelo, segundo peça publicitária
Uma peça publicitária bem criativa vem circulando nas redes sociais, principalmente nos grupos de Cabedelo. Trata-se de um pequeno filme com o mapa do Brasil. Ao longo do filme (com apenas 18 segundos) surge um ponto de cor vermelha sobre o estado da Paraíba.
Após a aparição do pontinho “rouge”, surgem os nomes do deputado Felipe Leitão, Dr. André, Neno Astriciliano e Morgana Maceno. Após, vem o nome Paraíba. Todos que figuram o vídeo são pré-candidatos a prefeito de Cabedelo. Pelo menos os que já colocaram, de forma efetiva, seus nomes à disposição do povo.
Não se sabe o motivo, mas o nome do radialista Sales Dantas não surgiu. Talvez tenha desistido da peleja ou foi puro esquecimento do autor da peça. O que vale devido “reparo”.
Pelo sim, pelo não, outro contorno da peça, em tom escarlate, vai até o Rio de Janeiro. Terra natal do atual prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano. E nele aponta a distância dos estados. Em precisão: o alcaide de Cabedelo foi parido, em distância, a 2,5 mil quilômetros da terrinha chamada Paraíba.
Vale a pena ver o filme. E, por fim, exponho a indagação: somos todos Paraibanos? Acho não. Só aqueles que mostraram ser dignos da nossa terra. Não necessariamente viver nela, mas trabalhar por ela. Por seu crescimento social e econômico.
Para finalizar, o vídeo faz a seguinte pergunta: “Quem é forasteiro?”. Fica no ar…
Eliabe Castor
PB Agora