Há quase um mês, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), lançou oficialmente a pré-candidatura da professora Edilma Freire (PV) para representar o Governo na corrida sucessória pela prefeitura da Capital. A decisão, no entanto, não agradou parte de sua base aliada, tanto é que dois de seus ex-secretários – Diego Tavares e Socorro Gadelha – logo depois anunciaram rompimento com o gestor por conta da decisão.
De lá para cá, Cartaxo também perdeu o apoio de partidos que optaram por voos solos e também lançaram suas pré-candidaturas. Hoje ele não mais poderá contar com o PSC, que anunciou apoio a Ruy, nem com ex-aliados como PRTB, PP entre outros. Ou seja, desde que optou pelo nome da concunhada ,Edilma Freire, Cartaxo mais perdeu do que ganhou e por isso agora parece se agarrar ‘a desgraça alheia’ em prol da sobrevivência política do seu grupo.
O prefeito nutre a expectativa de ter o apoio do PSB do ex-governador Ricardo Coutinho. Deixou claro que não descarta uma conversa com o socialista, já que sempre se colocou como homem do diálogo. Mas, por trás dessa porta aberta há uma torcida silente pela derrota do Mago no julgamento da Aije do Empreender no Tribunal Superior Eleitoral, cujo relator já opinou pela inelegibilidade do socialista por oito anos.
Seria a desgraça alheia a sobrevida que o PV espera. Isso, porque com Ricardo inelegível, Cartaxo poderá oferecer a vaga de vice na chapa majoritária, e torcer para conquistar o apoio e os valiosos segundos de guia eleitoral que cabem ao PSB em prol do nome do PV, que conta apenas com seis segundos de tempo na TV para propaganda eleitoral e corre contra o tempo para não ter que passar vergonha pela falta de espaços midiáticos.
Mas, na ótica do PV, outra desgraça alheia também poderá beneficiar a candidatura do grupo nas eleições desse ano. Trata-se de outra inelegibilidade – a do ex-senador Cícero Lucena (PP) que largou na frente e conta com apoio de partidos importantes, como o Avante do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba e o Cidadania do governador João Azevêdo, mas esbarra em dúvidas sobre a viabilidade do registro por conta de entraves no Tribunal de Contas da União.
Cícero diz ter certeza que terá sua candidatura registrada já que tem decisões favoráveis na justiça referente aos julgamentos. Já Cartaxo sempre que pode tenta colocar o adversário como inelegível, numa torcida, dessa vez escancarada, pela desgraça alheia do opositor.
Márcia Dias
PB Agora
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