Eu fiquei observando essa folha virtual em branco por alguns minutos. Não busco injustiçar ninguém nas minhas observações. Apenas exponho o que tenho certeza, dentro das minhas certezas, que não são absolutas. Filosofia à parte, isso é óbvio. Não entendo acontecimentos que podem ser apontados, de forma quase certeira, antes de o fato ocorrer, baseado em probabilidades, dados técnicos, informações confidenciais ou públicas e assim por diante.
Portanto, não é difícil afirmar, com a mais completa certeza, não minha, mas das estatísticas e várias formas das ciências, inclusive a Política, que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) terá todos, ou quase todos candidatos à sua sucessão “conspirando” contra suas movimentações desde sua gestão até a escolha do seu candidato ao pleito deste ano.
E não é preciso ser Nostradamus, Maquiavel ou “seu” José da Barraca. Há tempo para tudo. Inclusive o de ceder, algo que não fez o atual alcaide de João Pessoa. Particularmente nada tenho contra Cartaxo. Presumo que não busco fatos pessoais, e sim administrativos, para falar não da pessoa em si. Do seu CPF. Mas da condução política da sua administração.
Mais uma vez digo: Cartaxo errou, como o PT nas últimas eleições para presidente, ao colocar a hegemonia de um partido e o nome de alguém sobre seus antigos aliados. Em comparação, guardadas as devidas proporções, o Partido dos Trabalhadores demorou na escolhe de um nome forte e firme para concorrer às últimas eleições para presidente da República.
Resultado: a grande insistência do nome do ex-presidente Lula como o candidato legítimo do partido só desgastou as possíveis alianças com partidos de esquerda, centro e centro-esquerda. Anularam todas as formas de diálogo. Resultado: a extrema-direita prevaleceu e Jair Messias Bolsonaro (sem partido) está aí para a infelicidade daqueles que buscavam algo novo.
Extrema-direita e e extrema-esquerda se odeiam, já diz o sociólogo Luiz Felipe Pondé e tantos outros estudiosos dos mais elevados graus de peso acadêmico e até político.
Em João Pessoa, o mesmo fenômeno não se distancia do chamado “lulupetismo”; que vale como parâmetro. Existe uma parcela da população, parcela considerável, que não mais aceita a “perpetuação” de poder e a hegemonia política de um só partido ou agente político. Poste foi o adjetivo pejorativo ao então candidato à presidência da República Fernando Haddad (PT).
Uma imposição do Partido dos Trabalhadores e muito bem aproveitada por Bolsonaro e sua equipe na época das eleições. Sem Lula, o Partido dos Trabalhadores surgiu como vilão para boa parte da sociedade, em especial a classe média.
O mesmo acontece com Luciano Cartaxo (PV), que condiciona a ferro e fogo uma candidatura própria do seu partido para disputar as eleições da Capital. Outro poste pode perguntar parte da sociedade. Aos poucos, a democracia, aos solavancos, vem dando sinais de evolução dos “erros e acertos” ao longo da história democrática do país.
E nessa lógica e silogismo bem definido, todos, ou quase todos os candidatos buscarão não permitir a perpetuação de Cartaxo no cargo. Não exatamente a pessoa física, mas suas ideias e interferências diretas na gestão pública a ser eleita.
E nesse caldo, posso concluir que, em raras vezes, aquele que era considerado poste, como o governador João Azevêdo (Cidadania), que antes e após o pleito era dado como um títere do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
Um grande engano. A história mostrou justamente o contrário. Não se busca de que local foi disparado o primeiro projétil contra a aliança política firmada, mas é certo que ela se desfez e hoje os dois são adversários políticos.
E nessa base de análises, vê-se que antigos aliados de Cartaxo, como o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB), o ex-deputado estadual Raoni Mendes DEM), o próprio Ricardo Coutinho, o deputado estadual Anísio Maia (PT) que outrora partilhou dos ideais de Coutinho e Cartaxo na sigla trabalhista, além de Nilvan Ferreira (MDB), João Almeida (Solidariedade) entenderam que o povo não quer um monarca no poder.
E assim pensa o deputado estadual Eduardo Carneiro (PRTB) e Wilson Filho (PTB, além do PSOL com o jovem “noviço” Pablo. Todos pré-candidatos à prefeito de João Pessoa. Por fim, não há mais como negar. A democracia brasileira está evoluindo no que já falei. Erros e tentativas. Oligarquias estão em desuso.
Eliabe Castor
PB Agora
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