Quem nunca se deu conta de que PSDB e PT sempre foram primos, não vive a política brasileira em sua essência. O companheiro Geraldo Alckmin, hoje no PSB, por conveniência se enfileira de peito e cara descoberta no exército socialista-comunista do PT.
Alckmin resolveu terminar sua história política de um modo melancólico, conturbado e vergonhoso, tudo pela ambição do poder. Lula & Cia só tem a ganhar com o ingresso do mesmo nessa parceria. Ganhar o que? A antipatia e desprezo de boa parte daqueles que seguiam e admiravam a trajetória final do Alckmin. Na verdade, o ex-governador não acrescentará nada em termos de votos à campanha presidencial do PT. Essa pobre e desastrosa atitude do Geraldo Alckmin deve servir de lição para todo líder que se preza, seja em qualquer área que ele milite.
Amor à pátria? Levar o país a um outro nível: econômico, moral, social, educacional etc…? Pode ter certeza, isso não está absolutamente nos planos do Alckmin. Uma loucura absurda foi o que o levou a dar esse abraço de afogados. Não sei se o mesmo consultou alguém de sã consciência antes de tomar essa aberrante atitude ou se em uma manhã de pesadelo se levantou alucinado e ligou para o Lula e lhe deu a notícia, Lula se despertou com a chamada do celular logo pela madrugada, limpou os olhos e leu. Alckmin o ouviu e o agradeceu. Em seguida, desperta a companheira na cama e diz: “O Alckmin, enlouqueceu e ‘tá cum nós’”. A companheira simplesmente não entendeu nada.
Com certeza, com essa atitude impensada, o Alckmin só ajuda a alavancar a campanha à presidência de Jair Messias Bolsonaro. Quem viver verá. O estado de São Paulo e o Brasil como um todo, não é bobo e sem sombras de dúvida dará a resposta ao Alckmin & Cia em 2 de outubro próximo. “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Lhe custou caro!
Por uma atitude brusca e impensada de haver aplicado um tapa na cara de um companheiro de profissão, Will Smith, o grande astro da comédia americana, ficará fora do “Oscar,” por dez anos. Essa lição serve para que eu e você aprendamos a controlar nossas vis emoções.
Elcio Nunes
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