Em se confirmando a possível aliança entre o Partido Verde, de Luciano Cartaxo, e o PSB, de Ricardo Coutinho, para as eleições deste ano, a chapa especulada, tendo como cabeça a ex-secretária Edilma Freire, já nasceria incorrendo num vício deplorável da política brasileira: o surgimento ou a manutenção das oligarquias.
Edilma, principalmente na cabeça de chapa, representaria o “cunhadismo” na política. Afinal de contas, todo mundo e a mulher do seu Raimundo sabem que Luciano Cartaxo – depois de alimentar esperança de outros três secretários seus, de serem escolhidos para disputar a sua própria sucessão – optou pela prata da casa, ou melhor, pela prata da família, a sua concunhada. Aliás, dizem as línguas mais venenosas da política pessoense, que Cartaxo teria cedido à pressão de alcova, e que a escolha da concunhada seria resultado de um “pedido” da primeira-dama do município, Maísa Cartaxo.
Numa eventual confirmação do PV com o PSB, melhor seria um nome com o mínimo de densidade eleitoral, afinidades ideológicas com os dois partidos, em vez de uma cartada doméstica.
Da parte do PSB, ventilou-se, por um tempo, que a pré-candidata poderia ser Amanda Rodrigues, mas segundo as últimas notícias veiculadas nesta terça-feira (9) pela imprensa, esta possibilidade estaria descartada pela indisposição dela para concorrer à sucessão municipal em função de estar grávida. Independente disso, Amanda também não seria um nome adequado em se tratando da companheira do ex-governador Ricardo Coutinho, presidente da Fundação João Mangabeira e presidente estadual do PSB, que historicamente combateu a formação e manutenção de oligarquias na política brasileira, além de se orgulhar de ter sido na política paraibana, sem ter origem oligárquica.
Uma aliança do PV com o PSB é um projeto absolutamente viável e com grandes condições até de vencer a eleição, embora se constituísse numa tábua de salvação para os dois projetos políticos aí representados, considerando o isolamento que têm sofrido na política paraibana. Sobretudo, pela força e a influência que Ricardo Coutinho ainda tem, especialmente, em João Pessoa.
Optando por uma solução doméstica ou “cunhadística”, entretanto, o projeto poderia naufragar, sobretudo porque representaria interesses familiares e oligárquicos e não as aspirações dos eleitores, tampouco, corresponderia às necessidades de uma João Pessoa pós-pandemia.
Desprezadas todas as alternativas caseiras, uma eventual aliança PV-PSB, com um nome de densidade eleitoral e afinado ideologicamente com os dois partidos, seria projeto pra ganhar a eleição.
Wellington Farias
PB Agora
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