Sobrou para a professora Edilma Freire (PV) – nome escolhido pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV) para sucessão municipal em João Pessoa – carregar o título de desagregadora. Menos de dois meses após ter sido indicada, a pré-candidata apenas contabiliza baixas, um fogo amigo, que parece não ter fim.
Edilma chegou por último entre as alternativas do leque de opções que o prefeito Cartaxo tinha, mas acabou, sabe-se lá por quais critérios, levando a melhor. Neste caso, a pior.
Não deu outra! Os outros cotados – Diego Tavares, Socorro Gadelha, e mais recentemente, Daniella Bandeira – pularam do barco e abandonaram a pré-candidatura do PV.
Sem falar nos auxiliares do segundo escalão, a exemplo de Eduardo Pedrosa e Djalma Pereira, que também pediram exoneração das funções para seguirem por outros caminhos. Até mesmo Marianne Goes, que era a coordenadora do estratégico programa João Pessoa Cidade Criativa da Unesco, entregou o cargo.
Ora, se nem mesmo os ex-auxiliares que conviveram com Edilma apostam na viabilidade do nome dela, como convencer o eleitor, que passou a conhecê-la só agora, de que é a melhor opção?
O próprio Diego Tavares alertou sobre a falta de transparência na indicação para justificar a decisão de seguir com Cícero Lucena (PP) e não com o PV de Cartaxo. Os antigos aliados, a exemplo de Ruy Carneiro (PSDB) lamentam que o prefeito tenha optado pela concunhada em detrimento dos demais nomes.
No frigir dos ovos, a resposta. Nunca houve consenso em torno do nome de Edilma, apenas uma vontade do prefeito de indicar a concunhada, respaldada pelo aval da primeira dama, Maísa Cartaxo, em acatar a escolha pela cunhada.
Por conta da imposição de Cartaxo, Edilma agora enfrenta uma espécie de ‘impeachement’ interno dentro da base aliada, sofrendo alto índice de rejeição, um desgaste desnecessário para a imagem da gestora e que pode levar tempo para ser revertido. Edilma perde antes mesmo de disputar.
Caso o prefeito Luciano Cartaxo pague pra ver e insista no nome da professora terá que arcar com as consequências. Corre o risco de mergulhar no ostracismo político após a eleição, já que ele nem ninguém da família terá um cargo eletivo para chamar de seu.
Como a política é a arte dos possíveis, há ainda uma porcentagem de chance de o prefeito sair vitorioso, ou mesmo conseguir ir para o segundo turno. Tudo dependerá das articulações dos próximos 12 dias. Nesse cenário, ninguém também pode subestimar Cartaxo e suas cartas na manga.
Para os demais pré-candidatos restou o papel de meras marionetes ou de traidores? Ao que tudo leva a crer, os cotados se sentiram usados pelo prefeito Cartaxo e por isso agora dão o troco. É tchau!
Márcia Dias
PB Agora
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