“Eu converso com todos, desde que essa pessoa possa ajudar Campina Grande e a Paraíba”. A frase não partiu de um filósofo de grande notoriedade, Sun Tzu, marechal Cândido Rondon ou Nicolau Maquiavel na sua aclamada obra “O Príncipe”. Ela surgiu de maneira palatável e sincera do prefeito da outrora Vila Nova da Rainha, Bruno Cunha Lima (PSD).
Pragmático e colocando sua postura enquanto gestor do segundo maior colégio eleitoral do Estado, o prefeito da Rainha da Borborema, em conversa franca com este colunista na tarde desta quarta-feira (13) afirmou, de maneira segura, que o diálogo, enquanto chefe do Executivo campinense, estará sempre aberto, desde que o receptor da mensagem possa contribuir na esfera política e econômica ao município o qual administra.
E a leitura que se faz está umbilicalmente ligada à conduta correta de um agente público, não excluindo pessoas ou partidos para formatar políticas públicas em benefício da população. E aqui confesso: não esperava tal reação de Bruno Cunha Lima, alguém que abertamente observa o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) como “modelo” conservador para o crescimento do país.
E nessa boa surpresa, disse o prefeito que não vê problema algum em dialogar e formular pactos administrativos com a esquerda e centro. E nesse diapasão na escala de sons, disse o gestor que, mesmo sendo oposição ao governador João Azevêdo (Cidadania), sempre manteve um canal aberto à conversa, o que é mérito em tempos de extrema polarização política.
Instado a comentar sobre a possibilidade de buscar uma conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dias atuais, Bruno Cunha Lima mostrou ser assertivo, não radicalizando o discurso, informando que não teria motivo algum para uma conversa administrativa com o ex-mandatário do país, exceto se o mesmo seja eleito presidente nas eleições de 2022.
Bruno Cunha Lima afirmou que sempre buscará parcerias com instituições públicas e privadas, lembrando que sua gestão estará, sempre, aberta a novas oportunidades para o bem comum de Campina Grande e, em extensão, à Paraíba.
Sobre sua relação com Jair Bolsonaro, o prefeito não titubeou, afirmando nutrir um bom diálogo com o chefe do Executivo do Brasil e, em caso de derrota eleitoral do mesmo, continuará seu raciocínio de estreitar as relações administrativas com aquele ou aquela que sairá vencedor do pleito eleitoral do próximo ano.
E assim observo com bons olhos o que se pode chamar de “espírito democrático” de Cunha Lima. Está ele disposto a dialogar com gregos e troianos, livre do ranço polarizador que envolve, principalmente, agremiações políticas de esquerda e direita.
Pela lógica, o prefeito de Campina Grande segue em conduta política bem traçada, afinal um gestor que busca, apenas, conversar com aqueles que seguem uma ideologia similar à que defende fatalmente ficará ilhado. Um náufrago como como Tom Hanks e seu amigo imaginário Wilson, uma bola de vôlei que nada fala, apenas observa.
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