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Opinião: enquanto a esquerda bate cabeça, a direita e a extrema-direita avançam na disputa pela PMJP

A menos que as duas mais recentes pesquisas eleitorais apresentem resultados equivocados (o que não seria novidade nenhuma) já se dão como certos dois fatos inerentes à Prefeitura de João Pessoa: o primeiro deles é que Cícero Lucena (PP) e Nilvan Ferreira (MDB) estão consolidando o ingresso no segundo turno; o outro fato, é que o chamado campo progressista popular, as esquerdas, além de não apresentar chance nenhuma sequer de ir para o turno decisivo, só despenca na preferência dos eleitores.

Em tempo: além de um histórico pouco recomendável em inúmeras eleições na Paraíba, as famosas pesquisas eleitorais quando absolutamente precisas, apenas refletem a realidade do momento em que foram feitas.

Na pesquisa divulgada nesta terça-feira (20), numa parceria da Rádio Arapuan com o Instituto Consult, os números mostram que Cícero e Nilvan cada vez mais se distanciam à frente do terceiro colocado. Além dos dois estarem tecnicamente empatados, disputando palmo a palmo.

Os números

De acordo com a pesquisa Arapuan/Consult, na disputa à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena teria 20,1% da preferência dos eleitores; Nilvan Ferreira 19%; Wallber Virgolino 13%, se apresentando como a surpresa da pesquisa, ficando a frente de Ricardo Coutinho que teria 12,5%; Edilma Freire – a candidata escolhida pelo prefeito Luciano Cartaxo – não passou dos míseros 7,2%, embora tenha passado a frente do deputado Ruy Carneiro que obteve 6,2%. Na pesquisa anterior feita pelo Ibope, Ru estava à frente de Edilma.

O candidato e deputado Anísio Maia, do Partido dos Trabalhadores, amarga o humilhante percentual de 0,8% perdendo até para Raoni Mendes que tem 2,3%, e João Almeida – 0,9%, e ganhando apenas para Ítalo Guedes que obteve 0,3% e Rafael Freire, com 0,1%.

Os números também mostram que a direita e a extrema-direita avançam com folga neste processo, enquanto os partidos de esquerda, que só batem cabeça e brigam entre si, vão ficando para trás.

Será?

Pode ainda haver uma reviravolta? Claro que pode. Afinal de contas, além da pesquisa ser uma amostra do momento em que foi feita (de 16 a 18 de outubro), constatou também que 10,7% dos eleitores disseram que não votariam em nenhum candidato e 7% não sabem em quem vão votar. Só aí temos 17,7% de eleitores passíveis de mudar de opinião e serem conquistados.

 

 

Wellington  Farias

PB Agora

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