Opinião: Forró de Norte a Sul

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Olha que isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais. Olha quem tá fora quer entrar mas quem tá dentro não sai”.

Depois de analisar todas as saídas para a crise política que envolve multidões insatisfeitas no nosso querido território nacional, me veio à mente a canção entoada com grande êxito pelo nosso saudoso dominguinhos. Na verdade, o poder é como chiclete, depois de experimentado ele gruda nos dentes, ninguém quer deixá-lo. Lula já o experimentou por longos oito anos, Bolsonaro, vai para quatro. Servir por amor e entrega total sem segundas intenções, a não ser a de fazer um Brasil grande e digno para todos, na verdade, até hoje, pelo que sei, não apareceu esse anjo benevolente. Em um país continental, como é o Brasil, ser líder de um dos três poderes da república é algo astronômico e fenomenal.

A contenda está posta. Bolsonaro tem data marcada para entregar o poder, 01 de Janeiro de 2023, Lula, nessa mesma data, tem direito a entrada no poder por quatro anos. Bolsonaro não expressa claramente suas reais intenções de como se comportará para essa data, isso deixa milhões de seguidores seus inquietos e indefinidos, ocupando as frentes dos quartéis e outros sítios. Lula, de um modo cambaleante, segue o seu caminho com um olho no padre e outro na missa, esperando o desembocar das águas.

Nesse período, o Lula tem expressado pensamentos e frases infelizes que em nada ajudam. A turma do seu bloco o tem policiado passo a passo e dado um espaço bem maior ao vice, Geraldo Alckmin, para fazer as conexões políticas, dando até então, uma expressão de poder exagerado ao vice, coisa que não é normal numa transição.

O povão, ou seja, a voz rouca das ruas, incluindo povos indígenas, fazem suas manifestações clamando por ajuda de autoridades militares como se fosse o último recurso de socorro aos seus desejos, ou seja, que dentre eles alguém grite se as eleições foram limpas ou não.

Na verdade, se esse enredo permanecer, a nação sofrerá e muito em todas as áreas, principalmente na área financeira, segurança, saúde, educação e infraestrutura. Veja que nessas áreas já andamos com pernas cambaleantes. Necessitamos de uma voz forte de comando em nossa nação. Ela já não existe, e se existe, não a escutamos.

 

Elcio Nunes

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