Agora vamos observar a democracia numa perfeita sinergia ao que a ciência diz. O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB) entrou, de forma efetiva, em um turbilhão para entender que a pandemia não passou – e isso podemos ler nas mais renomadas publicações cientificas do mundo.
O discurso negacionista de alguns fanáticos que não sabem distinguir política, saúde, educação e adereços que fazem uma Nação ter uma posição geográfica, política e econômica de forma cautelosa, sobretudo em uma época que JAMAIS a raça humana observou, é um genocídio. Não precisa ser de esquerda, direita ou centro. O número da desgraça surge a cada segundo. A pandemia toma a cada dia mais força.
Continue sábio e humano, Galdino!
Galdino não é o único a ser forçado a retomar os trabalhos in loco na Casa de Epitácio Pessoa. Ele e outros da Mesa Diretora recebem de alguns parlamentares que se alinham ao discurso equivocado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que tudo está bem na republiqueta de bananas chamada Brasil.
Seguem a linha cruel do ministro da Economia, Paulo Guedes, que busca o retorno dos trabalhos presenciais, a todo custo, enquanto o mundo se fecha à segunda onda da Covid-19. É preciso resistir a tal loucura.
A democracia vencerá
Democrata, Galdino observará o que o departamento médico da Casa irá dizer. Mas todos de bom raciocínio dirão um sonoro não à reabertura dos trabalhos presenciais. A ALPB não parou. Ela desfruta de um sistema de realizações em sessões remotas de forma avançada. Então qual o motivo de tamanho desespero dos negacionistas ao perigo real da pandemia do novo coronavírus? Simples: palanque e voto!
Eles buscam impor algo contrário ao que é consenso mundial, um consenso que a problemática está longe de ser debelada. Uma desumanidade e insensatez que só os mais fracos e ambiciosos têm dentro de si.
Para tanto, resista Adriano Galdino! As cinco mortes no Capitólio da (dita) maior democracia do mundo está desmoralizada. Os Estados Unidos da América estão sub judice internacional. Apenas os vassalos ficaram a favor do presidente (ainda) estadunidense Donald Trump, que recuou diante à forte reação externa dos chefes de Estado que têm um mícron de sapiência.
Resista, Galdino! Tenho certeza que o departamento médico da ALPB não irá tomar decisões intempestivas. Todos têm grau de sabedoria que Estados por Estados vêm decretando suas calamidades públicas, novamente, em decorrência do avanço da Covid-19, enquanto Bolsonaro desdenha dos mais de 200 mil mortos acometidos pela pandemia.
‘País de maricas’, ‘Vacina obrigatória só aqui no (cachorro) Faísca’, ‘Não precisa entrar em pânico’, ‘E daí?’; entre outras asneiras até chegar ao ponto extremo em falar para a imprensa mundial – não só a do país – que ele (Bolsonaro) afirmou estar “O Brasil… quebrado”, afugentando investidores nacionais e internacionais da Nação Verde e Amarela que ele tanto diz “defender”.
Então, o mais prudente, sem dúvidas, é ouvir; Galdino, os especialistas da Casa. Não se curve a uma meia dúzia de parlamentares preocupados com seus próprios umbigos e possíveis reeleições.
O que o mundo diz
Em artigo publicado no El País, a chamada imunidade de rebanho só chegará, e com sorte, ao Velho Mundo em setembro deste ano, enquanto um general de poucas estrelas do Brasil patina por não conseguir, ao menos, seringas para a vacinação.
Detalhe: ele é ministro da Saúde, mas não tem qualificação de receitar uma aspirina a um ser vivo. Trata-se de um fantoche que culpa todos, menos ele com seu soldo gordo que a história cobrará um dia. Um possível covarde!
Em resumo, trata-se, aqui, de um efeito dominó que o próprio Adriano Galdino sabe. Voltar às sessões presenciais seria, e é, um risco para todos os funcionários da ALPB, imprensa e público em geral. Não faça isso!
A hora é de aglutinar forças com as bancadas federal paraibana, governo do Estado e outros entes da Federação a fim de ser retomado, por exemplo, o auxílio emergencial de forma célere. Afinal, a discussão não é sobre gado e, sim, vidas humanas. A pandemia está bem longe de ser debelada, principalmente em nosso país, e a ALPB tem papel fundamental em decisões sérias como a exposta.