As evidências estão aí para atestar a opinião mais recorrente nos bastidores da política paraibana: o governador João Azevedo caminha célere para uma reeleição enquanto as oposições só patinam.
Se por um lado João Azevedo avança nas conquistas de apoios importantes, pelo outro a única pré-candidatura até agora confirmada no campo das oposições – a do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues – começa a dar motivo para especulações de que não irá até o final; de que o candidato bolsonarista estaria refazendo seus cálculos e começa a pensar que o parlamento federal seria um caminho mais viável para percorrer.
Sem decolar, Romero não quer arriscar ficar mais quatro anos sem mandato – o que é muitíssimo provável – e, portanto, o Senado ou a Câmara Federal seriam mais viáveis, segundo analistas começam a especular.
É claro que ainda é muito cedo; que em política as coisas mudam tão repentinamente quanto as nuvens, mas a realidade de hoje é esta. Aliás, o favoritismo de João Azevêdo nunca esteve ameaçado, enquanto os projetos das oposições não saem do canto.
Veneno
Mesmo assim, é preciso que alguém sopre no ouvido do governador João Azevêdo que, apesar do quadro que lhe é bastante favorável, o melhor mesmo é não confiar no veneno.
Ou seja: independente da sua situação privilegiada no cenário da política, atualmente, o mais prudente é continuar planejando, arquitetando e trabalhando muito, para suportar turbulências que porventura possam surgir até 2022.
Monturo
Perdão pelo lugar comum: não chamem para a mesma mesa o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, e o seu antecessor, Romero Rodrigues.
Nos bastidores a coisa tá queimando como fogo de monturo: por baixo…
Preferência
Na verdade, Bruno apenas vinha suportando Romero, que é da cota dos primos pelo ramo de Ronaldo.
Em Campina, em João Pessoa e na Paraíba, quase todo mundo sabe que se dependesse dos Cunha Lima de Ronaldo, Bruno jamais seria prefeito de Campina Grande.
Na eleição passada, a preferência tanto de Pedro, Cássio e Romero era Tovar para prefeito de Campina, e não Bruno.
Há um trinco ai…
Descendo a ladeira
Não é só na Paraíba, mas em todo o Brasil, o bolsonarismo está de ladeira abaixo.
Para que isto seja facilmente constatado, basta que se observe a guinada na opinião de importantes segmentos sobre Bolsonaro, o seu desgoverno e família.
A começar da área de comunicação. O que tem de comunicador mudando de opinião não está escrito.
Tem gente que já está até admirando o velho Lulinha paz e amor…