A oposição busca o devido equilíbrio corporal em um rinque de patinação cujas lâminas que deveriam suavizar seu atrito com o “gelo” cada vez mais são gastas.
Lâminas que poderiam mantê-la de pé não estão suficientemente afiadas para a próxima batalha no campo político; qual seja a disputa eleitoral a governador da Paraíba, havendo, ainda, uma vaga para o Senado e duas para a Câmera dos Deputados.
E nessa teoria do “escorregar”, hoje observo que o governador João Azevêdo (Cidadania) navega na famosa metáfora do “céu de brigadeiro”. Um céu limpo e ensolarado; livre das turbulências políticas e partidárias. Pelo menos até a distância das torres de observação que podem alcançar seus respectivos radares.
Nas suas mangas estão diversas opções para vitaminar sua estada no Palácio da Redenção, apesar de manter ele –Azevêdo – certo grau de prudência, o que é válido em um período atroz em consequência da pandemia causada pelo já não tão novo coronavírus
Nos bastidores políticos o governador costura com elegância e descrição a sua possível reeleição, buscando o equilíbrio de quem estará ao seu lado compondo a chapa majoritária e proporcional. Notadamente, o deputado federal Agnaldo Ribeiro (PP) seria, ou será, sua opção para o Senado.
Para a vice-governadoria o deputado federal Efraim Filho (DEM), havendo o espaço para dois ocupantes na Câmara. Poderia surgir – e já é observado – o nome do vice-prefeito de Cabedelo, Mersinho Lucena (Republicanos), filho do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), fiel escudeiro de Azevêdo, estando na composição, ainda, a esposa do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), Ana Cláudia (Podemos) e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), hoje de malas prontas para figurar a constelação do Avante, tão logo a janela partidária se abra em 2022 para a troca de legendas.
E nessas certezas incertas, o certo é que Azevêdo está bem estruturado, enquanto a oposição, como disse antes, desliza no gelo com dificuldades, não estando bem certa o que fará e quem serão os jogadores na disputa, estando, aí, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), ambos com certos problemas na Justiça Eleitoral, o que, claro, torna a liga oposicionista mais frágil, estando em tal conjunto a força do PT, cujas alas do partido têm conflitos internos em apoiar ou não Azevêdo.
De qualquer forma, o governador está com a “faca e o queijo” nas mãos. Tem boa aceitação eleitoral e dispõe de um quadro de aliados que – permita-me – causa certa inveja a quem está no campo oposicionista.
E ainda posso colocar um adendo: tem um “banco de reservas” potente. Em resumo, a oposição terá muitas dificuldades em constituir uma equipe para confrontar de igual para igual Azevêdo e seus aliados. Para finalizar, os oposicionistas não falam a mesma língua numa pura e simples Babel. E aí fica bem mais difícil fechar a equação desse bloco.
Eliabe Castor
PB Agora
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