“Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar”. A frase não está inserida nas escritas da “modernidade”. Ao contrário, ela foi “cunhada” há 2,5 mil anos, pelo general, estrategista de guerra e filósofo chinês, Sun Tzu, a quem é atribuída a obra “A Arte da Guerra”. Independente do conselho longevo, ele nunca saiu do palco político e diplomático, e o governador João Azevêdo parece saber bem sobre autor e título.
E nesse rio caudal e efervescente da política paraibana, Azevêdo vem implementando nos seus primeiros meses de governo uma postura pacificadora, embora não subserviente, especialmente quando o assunto é Assembleia Legislativa, sua bancada de sustentação e o que hoje é chamado “bloquinho”. Um grupo de nove deputados que bradam a bandeira da “independência”, especialmente quando o assunto é recheado por uma “bomba de efeito retardado” chamada Orçamento Impositivo.
O assunto ganhou contornos nacionais e vem sendo discutido em todos os estados, justamente pelo fato da Câmara dos Deputados ter aprovado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 2/2015, que torna obrigatória a execução de emendas parlamentares de bancadas e investimentos em obras. O Orçamento Impositivo, como ficou conhecida a medida.
Na Paraíba, foi definido pelo próprio governador que o momento atual não mostra eventuais saídas econômicas para contemplar os deputados e suas respectivas emendas. Em rápida equação, disse ele que o estado depende de transferências de recursos federais, o que inviabiliza qualquer movimentação financeira não prevista para este ano. Em linhas gerais, não há condições para o Orçamento Impositivo no Estado. Pelo menos em curto prazo.
Talvez prevendo vigorosos embates políticos pela declaração, João Azevêdo, seguindo à risca Sun Tzu, vem equilibrando cenários de luta e espera. O governador sabe o solo que pisa, e vem cativando prefeitos e vereadores por toda a Paraíba. Em três meses de governo já investiu mais de meio bilhão nos setores produtivos, segurança e educação.
Em tempo, também convocou para seu time o experiente João Gonçalves. A articulação política está sob seus cuidados. Com livre trânsito na Assembleia Legislativa, e operoso no quesito buscar e oferecer bons resultados, está o deputado licenciado percorrendo a Paraíba no chamado trabalho de “formiguinha”.
O governador precisa da força dos municípios. Os que estão na Casa de Epitácio Pessoa também. Com isso, a hora talvez seja propícia para João Azevêdo impor, de vez, sua marca no que diz respeito à gestão, aplacar o discurso dos insatisfeitos e garantir uma maior pavimentação política por toda a Paraíba. Agora é observar o que virá.
Eliabe Castor
PB Agora
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