Na verdade, a batuta política de Campina Grande, depois da morte do saudoso poeta Ronaldo Cunha Lima, foi entregue nas mãos do filho, ex-senador, ex-governador, Cássio Cunha Lima, disso, nenhum perito em política no estado paraibano tem dúvida. Nada nesse grupo é aprovado, sem o aval de Cássio.
O grupo Cunha Lima não joga para perder, no mínimo, para empatar. Caso venha a concretizar-se a ida de Romero Rodrigues, ex-prefeito de Campina Grande, ao ninho do governador João Azevedo, parece que tem tudo para que isso aconteça, creia, não será coincidência e sim estratégia política. O grupo Cunha Lima caminha segundo o peso da balança.
O presidente Jair Bolsonaro, politicamente, na Paraíba, como nos demais estados nordestinos, tornou-se pálido, segundo as últimas pesquisas de opinião (se é que são verdadeiras). O grupo Cunha Lima ao ver isso resolveu tomar uma atitude. Romero é um líder forte em Campina Grande, no resto do estado não. O Governador paraibano, João Azevedo, até agora vai de vento em popa na corrida à reeleição de 2022. Para João, até agora, tudo é céu de brigadeiro. O grupo Cunha Lima, rapidamente, percebeu essa ascensão de João. Oposição ao governador na Paraíba todavia não nasceu.
Na última reunião, na residência do capitão político, Cássio Cunha Lima, a lei de Gérson prevaleceu, ou seja, “um olho no Padre, outro na Missa”. O menino Romero foi empurrado para os braços do governador e tudo indica que na condição de vice-governador. Os demais componentes do grupo vão estar à espera de surpresas agradáveis no governo Bolsonaro ou na ascensão de um outro candidato ao Palácio do Planalto até abril de 2022.
Você sabe que a turma de Campina é centrão e mantém sempre um olho na esquerda e outro na direita. A firmeza do ideal político não é muito deste grupo de centro. O centrão jogou na equipe de Fernando Henrique Cardoso, Lula, Temer, Dilma e atualmente joga na equipe de Bolsonaro. O mundo da política tem 99% de interesses pessoais, o povo sempre será: “A voz rouca das ruas”, o resto é balela. No entanto, uma coisa é certa: se Bolsonaro, e sua equipe, revitaliza as pernas e levanta voo em seu governo, muita gente dúbia ficará a ver navios!
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