É preciso entender o contexto histórico e político de uma época para opinar sobre difíceis decisões. E aqui falo do vereador eleito Mikika Leitão (MDB), que assumirá uma cadeira na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) em janeiro. Ele, emedebista, colocou seu nome para a disputa da presidência do Parlamento Mirim. Algo lógico e sem óbices jurídicos.
Contudo, ao longo da disputa, algumas querelas, hoje sanadas com outros postulantes ao cargo, estão no recipiente do passado. Em bom gesto de agente político preocupado com a gestão que está por vir, digo do prefeito eleito Cícero Lucena (PP), o emedebista abdicou da sua postulação.
E aqui observo um gesto de nobreza. Empresário bem sucedido, Leitão entrou na disputa para dar uma sustentação política a Cícero Lucena, que precisará de boa parte dos vereadores da CMJP para melhorar a própria cidade de João Pessoa, no que diz respeito às políticas publicas que o novo chefe do Executivo municipal irá programar para a Capital paraibana.
E nesse complicado tabuleiro de xadrez, Leitão, que já foi deputado estadual e entende o “metiê” da política partidária, em ato de puro altruísmo, resolveu desistir da postulação para dar uma estabilidade política a Cícero Lucena, conforme afirmou em suas redes sociais.
Tal gesto merece respeito e admiração. Algo que não acontece a todo instante, e mostro como exemplo a verdadeira guerra para e pelo poder na Câmara Federal, envolvendo os deputados Baleia Rossi (MDB), ungido por Rodrigo Maia (Democratas) como seu sucessor e Arthur Lira (PP), o querido do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Resultado: praticamente as pautas foram trancadas naquela Casa para um confronto que o Brasil não merece, principalmente em época de pandemia, cuja extensão do Auxílio Emergencial parece esquecida.
Por sensibilidade ou algo divino foi protocolada no Senado a prorrogação do benefício. O governo já sinalizou que não tem a intenção de prorrogar o auxílio, mas senadores têm buscado alternativas para que a ajuda continue sendo paga em 2021. É o caso de Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP-SC), que apresentaram projeto que estende o auxílio emergencial e prorroga o estado de calamidade pública até o fim de março de 2021 (PL 5.495/2020).
Pela proposta, o valor do auxílio seria de R$ 300 ou R$ 600, conforme a condição do beneficiário. E retornando ao cenário político de João Pessoa, Mikika Leitão foi assertivo. Afinal, Cícero Lucena assumirá a gestão de João Pessoa, o maior colégio eleitoral da Paraíba. E uma “guerra” de egos e poder na CMJP não seria salutar, principalmente para o povo, já combalido pela pandemia do novo coronavírus.
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