O náufrago. Não leitor! Não estou a falar sobre o personagem Chuck Noland, cujo papel estrelado por Tom Hanks é a mais pura demonstração de resiliência. A capacidade de adaptação a uma situação de má sorte ou de grande mudança.
Falo, sim, do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Aquele que chora no banheiro, enquanto o povo brasileiro despeja suas lágrimas no supermercado, na bodega da esquina, nos postos de combustíveis e em funerárias.
Sim, Bolsonaro está só. Até sua bola de vôlei carinhosamente batizada pelo inquilino do Palácio do Planalto está abandonando o barco bolsonarista. Wilson, a esfera que me refiro, já “sugou” o que tinha do governo federal, assim como o chamado “Centrão” e políticos da direita e até centro-direita.
Na Paraíba, o fenômeno se repete. Com baixa popularidade e ações políticas desastrosas, não se vê mais palavras contundentes que apoiem o capitão. O deputado federal Efraim Filho (DEM) vem preferindo “esquecer” sua aproximação com o mandatário do país.
Na mesma lógica também estão os deputados federais Hugo Motta (DEM), Aguinaldo Ribeiro (PP) e o liberal Wellington Roberto. Ainda há Pedro Cunha Lima (PSDB), bem como a senadora Daniella Ribeiro (PP).
O som do diapasão se repete com o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), antes um querido do mito, mas que está saindo da nau bolsonarista por estar a “fazer água” e com claros indicativos de afundar no processo eleitoral de 2022.
E aqui vejo como bastião de Bolsonaro na Paraíba o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), mas que já dá sinais de uma “flexibilização”, admitindo, inclusive, conversar com o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso o petista seja reconduzido ao Planalto.
Ainda há o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL) e seu colega de Casa, Wallber Virgolino (Patriotas), alguns vereadores e prefeitos em plagas paraibanas que apoiam abertamente o presidente do país, e só.
E assim, o efeito dominó está em todo o Brasil. O salve-se quem puder é a tônica daqueles que um dia fizeram juras de amor ao “mito” em troca de cargos públicos para seus apaniguados, parentes e aderentes.
Por fim, é sempre bom lembrar do provérbio milenar que diz: “Quando o navio afunda, os ratos são os primeiros a abandonar o barco”. Resta saber o que acontece com os ratos depois de abandonarem o navio.
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