Dois fatos colocaram em compasso de espera as articulações políticas visando as eleições de 2022: o recuo do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, no anúncio de se compor com o governador João Azevêdo, e a mudança de humor do senador Veneziano com relação ao tratamento que o seu grupo vem recebendo do governo.
De repente, em meio a um turbilhão de fatos que estavam agitando o cenário da política paraibana, tudo parou.
Primeiro, Romero adiou a entrevista coletiva que havia anunciado para a sexta-feira passada em que, esperava-se, deveria anunciar estar junto e misturado com o governador João Azevêdo.
Depois, a secretária Ana Cláudia compareceu a evento oficial do Governo, com direito a foto ao lado de João Azevêdo denotando que as chateações do grupo com o chefe do Executivo arrefeceram.
Tudo parado
Estes dois fatos paralisaram os desdobramentos dos fatos sobre as eleições 2022. Os articulistas estão se virando nos trinta para produzirem colunas interessantes sobre a política paraibana, mas estão tendo que recorrer ao sexo dos anjos ou fatos nacionais.
Por aqui, por tanto, nada de novo no front.
Vai ou fica?
E as principais perguntas em pauta, hoje, são: Romero Rodrigues vai se compor com João Azevêdo, ou prefere inserir mais uma desistência no seu currículo?
O Grupo Vital, representado pelos senadores Veneziano Vital e Nilda Gondim, permanece aliado a João Azevêdo ou vai pegar o boné, depois de tudo o que aconteceu.
É provável que ao longo desta semana, as coisas se definam, quando naturalmente o processo pré-campanha será retomado.
Aguardemos