Nada mais ilusório do que imaginar que as alianças que ora estão sendo articuladas visando às eleições municipais, especialmente nos maiores centros, como João Pessoa e Campina Grande, valerão para 2022.
O que hoje se articula, talvez nem dobre a curva para 2021…
Palavra de político não se sustenta diante das conveniências, com as honrosas exceções de praxe. No mais, o que político diz não se mantêm de pé; especialmente, se for preciso quebrá-la para alcançar novos objetivos políticos.
Algum leitor atento poderia lembrar que alianças do passado duraram mais do que uma eleição?
Particularmente quanto a 2022, o que está em curso é a consolidação ou a reconstrução de projetos determinados grupos. Por exemplo: É mais que notório que o grupo Ribeiro está se reassumindo um protagonismo na política da Paraíba, depois de haver submergido por algum tempo como expressão de destaque em Campina Grande.
Os Ribeiros não estão pra brincadeira, estão voltando com muita força na medida em que ocupa relevantes espaços, seja no plano municipal, no plano estadual e no plano federal.
Neste cenário, também pensando em 2022, o PSB (leia-se Ricardo Coutinho) busca se recompor dos estragos causados pela Operação Calvário e pelo rompimento com o governador João Azevêdo, que partiu ao meio um promissor projeto de política, de poder e de gestão de indiscutível eficiência.
O êxito deste projeto do PSB, no entanto, ainda vai depender muito da metralhadora giratória do Ministério Público e da Justiça, constantemente apontada sobretudo para o ex-governador Ricardo Coutinho.
Portanto, quando se trata de PSB e RC há muitas pendências a serem resolvidas. Mas, repetindo: na política da Paraíba, qualquer cenário com Ricardo Coutinho na raia da disputa tem uma importância; sem Ricardo, perde muito.
Considerando que João Azevêdo sempre foi um técnico por excelência, é muito difícil arriscar um prognóstico sobre o seu futuro político. Afinal de contas, a liderança que por ventura ele exerce hoje decorre do mandato de Governador do Estado e, portanto, da caneta e do Diário Oficial.
O real potencial político de João só haveremos de constatar no último ano de mandato quando, geralmente, os “aliados” começam a abandonar o barco, a menos que o seu comandante tenha tido a competência de se transformar num líder verdadeiro. João, Portanto, ainda tem um ano pela frente para fazer-se um líder político verdadeiro.
Os Cartaxos, por sua vez, estrebucham na tentativa de ressurgir das cinzas, depois de sucessivas derrotas e articulações equivocadas.
No processo sucessório atual, ao prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo restou a opção de indicar para concorrer a sua sucessão a sua própria concunhada, Edilma, que deve ser uma pessoa competente, digna, merecedora de respeito, mas uma noviça e total desconhecida do eleitorado pessoense.
Wellington Farias
PB Agora
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