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OPINIÃO: Política e o fruto do Espírito

No Sermão do Monte, Jesus ordenou que seus discípulos buscassem ser perfeito como o Pai celestial (Mt 5:48). Apesar do pecado, um cristão deve tentar parecer mais com Jesus.

Para isso, o Senhor nos concede “o” fruto do Espírito: virtudes que nos fazem parecer mais com Jesus: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5:22-23).

O cristão precisa se preocupar que, nas discussões políticas, as virtudes do Espírito sejam exercidas! O cristão que acha que pode suspender a prática das virtudes cristãs em questões políticas dá mal testemunho de sua fé.

O cristão pode estar coberto de razão em um argumento, mas se a forma e o jeito de discutir política for como um ímpio, que adianta seu palavratório?

Jesus diria: “se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?” (Mt 5:46). Ora, se tratamos bem em discussões políticas só quem concorda conosco, que diferença temos de um ímpio?

Ninguém é perfeito e ninguém consegue praticar sempre as virtudes do Espírito. Contudo, assumir uma visão maquiavélica de política em que o cristão enxerga o próximo como um inimigo a ser vencido para ganhar debates, suspendendo as virtudes cristãs, é um erro pecaminoso.

Além de essa postura estar errada, o testemunho cristão é maculado pelo ódio, discórdia, ira, dissensões, facções, agressividade, tudo obras da carne (Gl 5:19-21).

O cristão não pode, de forma alguma, baixar o nível em discussões políticas a ponto de se comportar igual a um ímpio! Certamente, Deus não quer que os valores do Reino sejam defendidos assim.

Anderson Paz


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