O mais prudente, para quem deseja concorrer às eleições deste ano, é refazer os cálculos feitos até agora. A possibilidade de adiamento do pleito para a disputa dos cargos de prefeitos e vereadores já está nas cogitações do Tribunal Superior Eleitoral.
Dependendo ainda dos desdobramentos da pandemia mundial causada pelo coronavírus, provavelmente o pleito sofrerá adiamento. E se as proporções da contaminação forem em larga escala, gerando a situação de caos, também não se espantem se por ventura prosperar a sugestão de alguns poucos políticos, de deixar para 2022 a eleição de prefeitos e vereadores. Seriam as eleições gerais unificadas.
Diga-se de passagem, essa é uma ideia que interessa, sobretudo, aos atuais prefeitos e vereadores que ganhariam de lambuja mais dois anos de mandato sem precisar disputar e nem gastar dinheiro.
Embora o adiamento das eleições esteja apenas no campo das cogitações, no TSE, independente das vontades e conveniências, seja da Justiça Eleitoral ou dos prefeitos e vereadores, as mudanças poderão se tornar imperiosas pelas circunstâncias decorrentes de uma pandemia mundial, de efeito devastador, e que tem mudado calendários de eventos de toda natureza, rotinas domésticas e de trabalho.
Barnabé
Os coitados dos barnabés da esfera pública estadual começam a ser bombardeados por notícias de que poderá haver atraso de pagamento nos próximos meses. Espera-se que, por um lado, não seja terrorismo plantado na mídia pela oposição, ou pelo próprio governo para reprimir demandas dos servidores públicos estaduais, insinuando uma situação de dificuldade.
A coluna, pelo whatsapp, consultou o secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, sobre o que há de real quanto ao pagamento do funcionalismo público.
Até o encerramento da coluna, Bandeira não havia dado resposta.
Wellington Farias
PB Agora