As eleições municipais geralmente passam pelas estaduais. O contrário nem sempre é verdadeiro.
Nos municípios, toda articulação inerente ao pleito estadual leva em conta os seus desdobramentos na eleição seguinte, para prefeitos e vereadores.
As articulações que ora se verificam na política da Paraíba, por exemplo, terão reflexos na cidade de Campina Grande, o segundo maior colégio eleitoral. Assim como (e principalmente) em João Pessoa.
Vai, ou fica?
E aí, Bruno segue Romero ou fica com os futuros adversários do seu antecessor – no caso, Cássio Cunha Lima, Pedro e família?
O prefeito campinense, Bruno Cunha Lima, certamente disputará a reeleição.
Terá ao seu lado, desta vez, o seu antecessor e mais importante apoiador,
Romero Rodrigues? Porque o “Vaquerim de Galante” puxa a rédea sinalizando que vai desembarcar do grupo atual para se compor com o governador João Azevêdo.
Romero é peça principal de uma articulação que também envolve os Ribeiros: o deputado federal Aguinaldo Ribeiro e a irmã dele, a senadora Daniella.
Em tudo dando certo para os Ribeiros, ou seja, Aguinaldo se elegendo agora senador da República, o grupo se fortalece bastante, de modo que o sonho de Enivaldo Ribeiro voltar à Prefeitura de Campina Grande na pessoa do seu neto estimado, Lucas Ribeiro, estará bem próximo de se concretizar…
Ah, para com isso!! Qual é o vovô que não quer ver o netinho estimado brilhando…
O natural
Vamos combinar: amealhar poder e força política é o sonho de toda oligarquia.
Seja ela Cunha Lima, Ribeiro ou qualquer outra.
Agora vê só: dentro da mesma casa, da mesmíssima família, dois senadores – Daniella e Aguinaldo – mais a cria mais nova dos Ribeiros, Lucas, vice-prefeito de Campina Grande e doido pra se fazer mais uma liderança no seu terreiro…
No que isso dará?…
E se…
Já que é para especular, vamos lá: e se Romero convencer Bruno a embarcar com ele na canoa de João Azevêdo?
Com que argumento: Ora, mediante um acordo de que ele, Romero, irá para vice de Azevêdo, com perspectivas enormes de se tornar governador por pelo menos dez meses podendo se reeleger, e de na próxima eleição municipal, Bruno for pra reeleição com o apoio do governo.
Enquanto a turma que manda não se define, a gente vai especulando por aqui, com base no que se comenta pelo Calçadão de Campina Grande…