Conhecidas por integrarem a ala do chamado PSB raiz na Paraíba, as deputadas estaduais Cida Ramos e Estela Bezerra têm ficado longe dos holofotes políticos nos últimos dias e evitado entrar em debates mais acalorados, seja entre governistas seja entre oposicionistas. Como duas equilibristas, as socialistas tentam incorporar o papel de ‘coluna do meio’ ao adotar uma neutralidade inexistente em política.
Na Assembleia, o discurso da dupla se assemelha a uma apresentação de dupla sertaneja, com uma seguindo a deixa da outra, sem errar o tom. Não mais se classificam como situação, tampouco como oposição, mas sim como do partido do povo paraibano.
Todavia, a recente postura das duas no tocante a votações na Assembleia Legislativa da Paraíba jamais ocorreriam se o governador fosse Ricardo Coutinho (PSB), como por exemplo na votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da previdência. As duas foram contra, mesmo sabendo que a mudança é uma imposição federal que afetaria tragicamente a situação do Estado caso não fosse aprovada. Quem apoiou não apoiou porque quer ver o contribuinte pagar mais, mas sim porque não quis ver o Estado parar e padecer por falta de convênios e investimentos.
No final, Estela e Cida só comprovam a máxima da política: oposição é aquela que critica o que ela faria se fosse situação; e situação é aquela que faz o que ela criticaria se fosse oposição.
Para não dizer que não falei das flores, é válido lembrar e ressaltar a postura do deputado estadual Moacir Rodrigues, do PSL, na votação da famigerada PEC. Apesar de integrar o bloco oposicionista na Assembleia Legislativa da Paraíba, o parlamentar votou favorável à proposta e justificou ressaltando que, se era favorável à Reforma no âmbito federal, àquela proposta pelo presidente Jair Bolsonaro, não seria incoerente de ser contra a Reforma, nos mesmos moldes, na Paraíba, só por ser oposição.
Segundo o presidente da PBPREV, João Antônio, não se deve colocar na conta do governador as alterações na previdência estadual, porque os responsáveis por elaborar os estudos foram os técnicos especialistas da instituição.
“Eu estou dizendo sempre que não joguem a culpa no governador, se alguém acha que podia ser de outra forma joguem a culpa na PBPrev que estudou e fez a proposta”
“Só iremos cobrar contribuição de aposentados que recebem proventos acima de R$ 6.101,06. Não estamos cobrando nesse ponto igual a UNIÂO. O Governo federal cobra até de quem recebe R$ 2 mil, já o governo do Estado não fará isso. A PBPRev só vai cobrar contribuição ao pensionista ou aposentado que exceder o valor do teto”, disse o presidente.
João Antônio ainda garantiu que, na Paraíba, as regras para a pensão por morte foram preservadas e seguirão nos mesmos moldes da anterior. Ele adiantou que o Governo estadual já está encaminhando uma nova PEC alterando o artigo 34.A da EC46.
“Essa foi uma decisão lá atrás quando aprovamos a nova alíquota e o governador honrou seu compromisso. Então com as pensões todos podem ficar tranquilos”, disse.
Com o fim do G11 na Assembleia Legislativa da Paraíba, o grupo governista passa agora a ter um único líder – o deputado estadual Wilson Santiago (PTB).
Sem ser oposição, sem ser situação e sem mais a opção de ser G11, Estela e Cida podem formar o ‘bloquinho’ ou até mesmo um novo G2 para se firmar como bloco ‘coluna do meio’.
O esperado vídeo do presidente Bolsonaro ao lado de um paraibano não foi ao lado do deputado Cabo Gilberto (PSL) ou deputado Walber Virgolino (Patriotas). Quem saiu na frente nesse quesito foi o deputado federal Efraim Filho (DEM). Ele recebeu vários elogios do presidente em solenidade de promulgação da MP do Crédito, nesta quarta-feira (26). “Com um relator como esse, só poderia ser unanimidade esse projeto. Agradeço ao Efraim, nosso grande representante da Paraíba”, disse Bolsonaro.
A saída de Socorro Gadelha do PV e do grupo do prefeito Luciano é mais uma baixa considerável no pré-candidatura do grupo de Cartaxo à prefeitura da Capital e um banho de água fria na hegemonia na família dos gêmeos. Dos quatro auxiliares que eram cotados para postulantes, apenas Daniella Bandeira (PV) seguiu com o gestor. Diego pulou fora também e Edilma, concunhada de Cartaxo, foi alçada a pré-candidata.
Sem estadualizar as eleições e sem questionar a aliança PP/Cidadania em João Pessoa, o pré-candidato Bruno Cunha Lima (PSD) agendou para próxima quinta-feira (27) o anúncio de seu vice e acabou vencendo a lógica. O PP segue na chapa majoritária, agora com o nome do ex-vereador Lucas Ribeiro (PP), neto do atual vice, Enivaldo Ribeiro (PP).
Com mandato ou sem mandato, Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) ainda continuam sendo fortes lideranças políticas fortes na Paraíba. Dois dois lados, há quem cobice e sonhe com a parceria e o apoio da dupla.
Márcia Dias
PB Agora
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