Romero Rodrigues agora vai experimentar no lombo o açoite dos Cunha Lima; vai saber com quantas pedradas seus ainda aliados e futuros adversários políticos tratam os que não rezam pela sua cartilha.
A menos, é claro, que Romero desista de se compor politicamente com o governador João Azevêdo e volte às boas com seus parentes políticos, o que seria uma fraqueza de sua parte, depois do que aconteceu nos últimos dias ficando claro que ele irá para o esquema governista.
A menos, também, que Romero leve consigo toda a oligarquia Cunha Lima, sua parentada, para o lado do governador João Azevêdo.
O que é muitíssimo improvável, diga-se de passagem.
Em Campina Grande, quem sabe como Cunha Lima age não tem a menor dúvida de que Romero vai enfrentar um tremendo fogo cruzado; deve ser vítima de uma campanha sistemática destinada a desmoralizá-lo perante os campinenses, no mínimo com a fama de traidor.
É possível que tentem criar, perante o eleitorado de Campina Grande, a imagem de um Romero Rodrigues escória da política campinense; o homem sem palavras, o traíra.
Bola cantada
Nas entrelinhas das entrevistas mais recentes do deputado federal Pedro Cunha Lima, filho de Cássio e presidente do PSDB, já ficou evidenciado que a bala de prata para ser detonada contra o ex-prefeito Romero Rodrigues será a pecha de traidor.
Não se admirem se, o quanto antes, saírem às ruas e calçadões da Rainha da Borborema os detonadores de aluguel proclamando alto e bom som: “Romero, o traidor dos Cunha Lima”, “Romero, o traidor de Campina Grande”.
Atrevimento
O fato é que Cássio Cunha Lima e família não aceitam, de jeito nenhum, que Romero Rodrigues seja dono de suas ações e atitudes políticas; que tenha a autonomia necessária e compatível com o seu tamanho político. Na cabeça de todos eles, Romero deve tudo à família e, portanto, o mais correto seria permanecer capacho para sempre.
A propósito, Romero Rodrigues demorou a se desvencilhar do jugo dos Cunha Lima.
Talvez tivesse tido mais sucesso em seus projetos políticos se tivesse assumido a sua autonomia de voo em ocasiões anteriores mas, certamente, teve receio de que não iria longe sem a ajuda dos parentes.
E Bruno, hein?!
E o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, sucessor e aliado de Romero, irá também para o lado do governador João Azevedo?
Dizem nos corredores da política campinense que o mais provável é Bruno cruzar os braços e não se envolver nas histórias de Romero com João Azevêdo.
Vamos aguardar.
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