Sem sombras de dúvidas, a Rede Globo de Televisão ainda é a maior audiência televisiva do Brasil, apesar dos seus altos e baixos, principalmente com a chegada do gigante da comunicação, que tem por nome: “Redes Sociais”. Essa semana, a Rede Globo, brilhou ao estrear em sua grade as entrevistas com os principais candidatos à Presidência da República Federativa do Brasil. São quatros, porém, irei me ater a três: Jair Bolsonaro, Lula da Silva e Ciro Gomes.
Foram entrevistas fortes e sólidas, segundo o critério Globo. Sem sombras de dúvida a entrevista feita ao atual Presidente, Jair Messias Bolsonaro, foi a que chamou mais atenção, isso os números marcados na audiência não me deixam mentir, seguido de Lula e Ciro Gomes. Essa verdade e sequência na audiência vem confirmar a realidade das ruas.
Na segunda-feira, 15 de agosto, o entrevistado foi o Jair Messias Bolsonaro, esse coitado, foi mais mastigado que café moído no pilão, como se diz no nordeste brasileiro. Uma das grandes vitórias de Bolsonaro foi manter a compostura diante dos âncoras que o entrevistava, de narizes acesos, fumaça e fogo saíam de seus orifícios, captadores de odores. Todo bom analista político pode perceber essa trama de bastidores. O melhor é que Bolsonaro manteve o controle e não explodiu com os âncoras, coisa que outros entrevistados poderiam fazer nessa situação, pois, os entrevistadores falaram mais que o entrevistado no decorrer dos 40 minutos da entrevista.
Não queriam dar nenhuma chance de defesa ao convidado, Jair Bolsonaro, com certeza, não era bem vindo àquele ambiente. Por força de uma regra pré estabelecida, ele estava ali, porém, com tempo espremido, para que não expressasse com clareza suas ideias, trabalhos e metas futuras. No entanto, no curto tempo que lhe ofereceram, ele pode falar de realizações e mudanças no quadro do Brasil, em desenvolvimento interno e expectativa externa que são vistas e admiradas por outras nações do Globo terrestre.
Ciro Gomes e Lula da Silva, foram tratados a pão de ló, sentiram-se confortáveis durante toda a entrevista. Ciro falou de sonhos irrealizáveis, fantasiosos e mirabolantes, usando sempre o seu linguajar técnico e pouco convencedor ao ouvinte que lhe põe atenção, porém não o apertaram. Ciro tem a seu favor o fato de nunca haver governado a nação brasileira, diferentemente de seus dois contrincantes, por isso esbanja sonhos e metas de ilusões aos telespectadores.
Esperávamos que o terceiro entrevistado, Lula da Silva, fosse encurralado e apertado em sua cadeira, assim como fizeram com Jair Bolsonaro, fato que não aconteceu. Lula esteve livre para responder perguntas ao seu modo e critério sem sofrer grandes pressões. As pesquisas de opinião irão confirmar nos próximos dias quem ganhou e quem perdeu nessas entrevistas entre os três candidatos.
Ainda temos a Simone Tebet, candidata pelo MDB, que será entrevistada, hoje sexta-feira, dia 26 de agosto. Espero que a tratem com delicadeza como fizeram com o Lula e o Ciro Gomes, pois, como ficou claro, a ira e o rancor foram guardados para o mito, que soube comportar-se muito bem na entrevista. Na verdade, é o povo que tem a última palavra e ela será dada no próximo dia 2 de outubro. Amo minha pátria e para ela desejo o melhor!
Elcio Nunes
@elciojnunes (Instagram)
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