Sem inspiração, pelo menos para fazer oposição, o ex-deputado federal e ex-candidato a governador da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), beirou o ridículo ao compor um poema para criticar um suposto desrespeito do governador João Azevêdo (PSB) à memória do seu avô, o poeta Ronaldo Cunha Lima.
Usando temas já batidos e superados nas campanhas eleitorais de 2022 e, pasmen, 2018, como Operação Calvário e supersalário, Pedro demonstra que não tem repertório, não está atualizado com as questões mais urgentes da Paraíba e provavelmente também não sabe interpretar corretamente o que é dito pelos outros.
Afinal, como bem frisou João em sua defesa, por que razão ele iria apelar, agora, para o desrespeito à memória de um líder importante do Clã Cunha Lima quando não o fez na eleição para o Governo do Estado de 2022, quando teve que disputar com Pedro um segundo turno renhido?
Faltando ainda mais de 8 meses para a eleição para prefeito de Campina Grande, numa cidade onde o cenário eleitoral está completamente aberto tanto para a situação (Bruno Cunha Lima e a família Cunha Lima), quanto para oposição (liderada pelo governador)?
Resolvido o mal entendido, João deve dormir com um sorriso de canto a canto da boca, satisfeito, sabendo que existe contra ele uma oposição tão incompetente, chocha e capenga.
Parece aquele desenho em que o coiote tenta a todo custo pega o papa-léguas, mas sempre acaba sobrando na curva e se estabacando com a cara no chão.
Feliphe Rojas
PB Agora