Pelo comportamento da bancada federal da Paraíba também dá para se fazer uma leitura de quem é quem no Congresso Nacional. Pelo menos no plano dos partidos políticos.
Para a surpresa de muitos, o deputado federal Wellington Roberto (PL), assumidamente aliado do presidente Jair Bolsonaro, votou contra a PEC do voto impresso, à semelhança de outros colegas de partido. Já os deputado Ruy Carneiro e Edna Henrique (PSDB) votaram a favor.
Na bancada paraibana, também, o tucanato se dividiu, espertamente; mas deixando a maior fatia da bancada a serviço de Bolsonaro. Pedro Cunha Lima, presidente do PSDB na Paraíba, que não é nem um pouco tolo, votou não ficando bem na fita com o eleitorado que vai do centro para a esquerda.
Na votação, que transcorreu na noite da terça-feira (10-8) ficou demonstrado que, na verdade, o PSDB é mais bolsonarista que o chamado centrão. Afinal de contas, este bloco – que não se vende, mas se aluga a qualquer governo – terminou por demonstrar que está com Bolsonaro, mas nem tanto.
Não entregou
Do centrão, o máximo que Bolsonaro conseguiu, nesta votação extremamente importante para o seu projeto de poder e para demonstrar o seu poder de fogo no Congresso, foi a ausência de uma parte dos parlamentares, dentre eles o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro.
O partido do paraibano Wellington Roberto (PL) só conseguiu garantir ao presidente Bolsonaro 11 dos seus 41 deputados federais, ou seja: uma parcela mínima do esperado pelo “mito”. Os tucanos deram 14 dos 32 votos de que dispõe em sua bancada.
Os tucanos também se revelam mais bolsonaristas do que o PP de Aguinaldo Ribeiro, que contribuiu só com 16 de seus 41 votos disponíveis em seus quadros.
Mais bolsonarista roxo do que o tucanato foi o MDB, presidido na Paraíba pelo senador Veneziano Vital (que fez severas críticas à PEC do voto impresso): dos seus 33 parlamentares, 15 disseram sim ao voto impresso, quase empatado com o DEM, que não faz parte da base aliada do Governo.
Na bancada do DEM, 13 dos 27 parlamentares seguiram a orientação do Palácio do Planalto. O deputado federal Efraim Filho, não compareceu à sessão para votar.
Nenhum dos 53 parlamentares da bancada federal do Partido dos Trabalhadores votou a favor da PEC do voto impresso.
MDB-PB
O senador Veneziano Vital (MDB) criticou a atitude do presidente Jair Bolsonaro, de colocar tanques de guerra na frente ao Congresso, justamente no dia em que a Câmara dos Deputados vota a proposta, defendida por ele, de instituir o voto impresso no Brasil.
Para Vené, a cena retrata “uma trama rocambolesca e abjeta”.
Entende ele que Jair Bolsonaro ao claramente intimidar os parlamentares na análise da proposta do voto impresso, é “um fato não coincidente que reitera o menosprezo do presidente para com a República e as Instituições Democráticas”.
Piada
A respeito do desfile militar de Bolsonaro piadistas andam dizendo que aquele episódio só serviu para mostrar para os países vizinhos o quanto o Brasil está vulnerável às invasões.
Afinal, com aqueles tanques fumaçando não se espanta nem pernilongo.
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