Dos 23 vereadores da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) que elegeram a presidente da Câmara campinense, Ivonete Ludgério dois parlamentares votaram contra.
Líder da oposição, o vereador Galego do Leite (PTN) explicou o motivo que o levou a votar contra a chapa que é encabeçada pela vereadora Ivonete Ludgério (PSD) e venceu as eleições da mesa diretora da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) para o biênio 2019-2020.
– A antecipação entendo como normal no parlamento e votei a favor. Formada a chapa, nenhum dos membros veio me pedir o voto, e respeito se meu voto não era importante para os colegas – esclareceu em entrevista a Rádio Caturité AM.
Olímpio – O vereador oposicionista Olímpio Oliveira (PMDB), também votou contra a chapa encabeçada Ivonete. Em entrevista a Rádio Caturité AM, ele disse que acredita que a Casa deve ouvir o clamor das ruas e por isso declarou que votou contra antecipação das eleições da Mesa Diretora para o segundo biênio.
– O clamor das ruas hoje é de que o político deixe de votar na direção dos seus próprios interesses e passe a votar no interesse do povo. Antecipar uma eleição, quando nós tínhamos a possibilidade de avaliar a atual gestão por dois anos, eu acho que foi prematuro e que a Casa errou nesse sentido. Por isso, votei contra a antecipação, criação de novos cargos e votei contra a chapa que se apresentou – enfatizou.
Segundo Olímpio, cinco pessoas dirigem a Mesa da Casa e os cargos criados são desnecessários.
– O regimento interno abre a perspectiva para que esses membros da mesa possam ter um adicional ao seu salário. Dizem que não se paga. Eu acredito que não pague. Mas, se está no regimento interno, a qualquer momento pode ser reclamado por qualquer um dos membros da mesa. Se o salário é em torno de R$ 9 mil, 20% dá R$ 1.800,00 – frisou.
PB Agora