O fato de o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) ter rompido politicamente com o governador João Azevêdo (sem partido) não implicará sua adesão ao bloco oposicionista na Assembleia Legislativa da Paraíba, mas não por falta de vontade, e sim por rejeição dos atuais integrantes que não devem aceitar esse ‘novo quadro’ em seu grupo. Pelo menos é essa a análise da deputada estadual Camila Toscano, do PSDB. Em entrevista nesta quarta-feira (04) à reportagem do PB Agora, a tucana deixou claro que Ricardo não é bem vindo ao grupo.
“Eu não tenho nada que me misturar. O meu posicionamento permanece o mesmo, acredito que o da maioria da nossa bancada, porque para nós nada muda. É uma briga para ver quem manda mais. Ricardo não é bem-vindo na oposição. Água e óleo não se misturam, ele não mudou nada para mim, o pensamento que eu tenho dele, o que está demonstrado através da Calvário não vai ser apagado pelo fato de ele ter brigado com João, pelo fato de ele querer ser sempre o que manda”, disse.
Para Camila, Ricardo tinha a certeza de que teria uma espécie de terceiro mandato consecutivo com a eleição de João Azevêdo e agora, como percebeu que não teria como manobrá-lo, rompeu. “Ele elegeu alguém achando que ia ser sua marionete, não está conseguindo manobrar e acaba rompendo, par amim nada muda. Acho mais fácil ter dois tipos de oposição na Assembleia porque eu, pelo menos, não me junto com esse grupo”, arrematou.
PB Agora