A oposição oficializou, nesta segunda-feira (20), seu primeiro nome na disputa pelo Governo da Paraíba, mas não deve ser o único. O bloco, ao que tudo indica, irá caminhar rachado, mais uma vez. Em entrevista nesta segunda-feira (20), por exemplo, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) rechaçou a possibilidade de convergência com o PT de Luciano Cartaxo e de Ricardo Coutinho nas eleições de 2022.
Segundo o gestor, o próprio eleitor condena os esforços para juntar, sem medida, pessoas que são completamente diferentes.
“Esse vai ser um debate conduzido por Pedro que é o candidato, agora o cidadão que está em casa, que está nos acompanhando, vê que esses esforços sem medida para juntar todo mundo, pessoas que são completamente diferentes, nem sempre passa uma boa impressão. Eu acho que é importante dar as pessoas o direito de escolher. Se tem espaço na cabeça das pessoas para uma candidatura da extrema esquerda, se existe espaço para apresentarmos a nossa proposta de Paraíba e estamos fazendo isso, tem que ter espaço para as pessoas escolherem também”, pontuou.
Bruno ainda disse ter ficado surpreso com a decisão de Luciano Cartaxo em retornar para os quadros do PT.
“Estivemos com Cartaxo em 2018, votamos em Lucélio como candidato a govenador e confesso que fiquei surpreso com a decisão dele de voltar ao PT, mas sinceramente meu papel nesse debate não é o de juiz. Não fui chamado para fazer juízo de valor da filiação de Luciano. Eu particularmente discordo totalmente de diversos pontos. Tenho minhas posições claras. O processo de definição será feito por Pedro. Mas, tendo voz ativa no processo, eu não defendo essa união com o PT”, pontuou.
As declarações de Pedro foram concedidas à imprensa logo após a coletiva de lançamento da candidatura de Pedro Cunha Lima ao Governo da Paraíba.
PB Agora
