Depois de dois meses de recesso, os vereadores de João Pessoa retomam os trabalhos legislativos hoje e os vereadores de oposição Sandra Marrocos (PSB) e Marcos Henriques (PT), comentaram sobre suas metas no início dos trabalhos na Casa, e sobre a intervenção do Executivo no processo de escolha da CCJ e Orçamento, além do caso de suposto recebimento de propinas envolvendo os secretários Diego Tavares e Adalberto Fulgêncio
“Eu só coloco o que sempre defendi com muita tranquilidade. Eu acho um absurdo a gente passar dois meses de férias sabe, mas foi uma decisão da Mesa, inclusise com voto contrario do líder da bancada do PSB Léo Bezerra”, disse a vereadora Sandra Marrocos que desatacou porém que seu mandato não parou no intervalo das férias, pois continuou com suas ações nos bairros da capital.
Ela também afirmou esperar que na atual legislatura não haja mais descontinuidade. Marrocos lembrou que esse mês de março vai pedir uma sessão especial alusiva ao Dia Internacional da Mulher. Sobre a sua relação com a bancada governista a vereadora socialista disse que apesar de fiscalizar manterá o respeito que tem por todos independente de cores partidárias.
Quem também opinou sobre o início dos trabalhos na CMJP foi o vereador é líder da oposição Marcos Henriques que disse que o presidente da Câmara de João Pessoa, João Corujinha (DC), quebrou um acordo com a oposição quando não deu ao mesmo as presidências das comissões de Orçamento e da CCJ. O petista ainda acusou a Casa de ser submissa as vontades só prefeito Luciano Cartaxo (PV).
“É lamentável que isso esteja acontecendo, pois esse acordo foi feito em 2016 para viabilizar as duas mesas e comissões dos dois biênios, agora quando chega se alaga regimento, quando não houve esse tipo de empecilho no primeiro biênio e se alega que o prefeito não quer. Eu lamento por que isso mostra de maneira muito clara a intervenção do prefeito no legislativo”, disse.
Redação com informações de Eliabe Castor
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