Categorias: Política

Os reflexos de mais uma derrota de Cássio

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A Paraíba tem acompanhado o verdadeiro calvário que Cássio Cunha Lima tem enfrentado, desde que começou a sua ‘via crucis’, com a primeira cassação de seu mandato, no Tribunal Regional Eleitoral – TRE-PB. Não tem sido fácil para um político acostumado a vitórias encarar a realidade atual, com uma Justiça muito mais vigilante a todos os passos dos políticos brasileiros.

Os Cassistas poderão dizer que a decisão do TSE de barrar a sua candidatura, na noite desta quinta-feira, dia 21, seria mais um “ato de perseguição” ou “de injustiça” ou ainda “coisa de Maranhão”. E eu, cá com meus botões, penso novamente: por esta lógica, ou Cássio erra demais ou Maranhão ‘tá podendo’, como dizem os jovens.

A decisão sobre a liberação ou não da candidatura de Cássio, por parte do TSE, tomou os debates nas cidades paraibanas desde que as urnas apresentaram o resultado da eleição deste ano. Alguns Ricardistas diziam que se Cássio escapasse fortaleceria Ricardo, pois este passaria a ter um Senador eleito, de fato e de direito, ao seu lado. Outros, que se Cássio não escapasse – o que ocorreu – não teria influência alguma sobre Ricardo, pois este tem ‘vida própria’ (?).

Do lado dos Maranhistas, havia, também, pensamentos distintos. Alguns diziam que seria melhor Cássio conseguir se safar, pois, do contrário, posaria de vítima na campanha, o que poderia reforçar a ira dos Cassitas e, por conseguinte, a campanha de Ricardo. Outros, que qualquer decisão deveria ser tomada após o segundo turno, para não interferir no pleito.

Mas havia os que queriam a decisão logo, já, e contrária a Cássio. Para estes, o argumento é de que Cássio poderia até posar de vítima, mas que o ‘moído’ não passaria de dois dias. Após esse prazo, Maranhão passaria a desfilar, por toda a Paraíba, de braços dados com dois senadores eleitos, o que – acho que ninguém contesta – não deixa de ser um grande referencial para a sua campanha. Sem contar, claro, com o posicionamento do terceiro Senador da Paraíba, Cícero Lucena, que já se mostrou favorável à reeleição de Maranhão.

A verdade é que, após esta decisão do TSE, os prefeitos que hoje apóiam Ricardo pensarão duas vezes, a partir de agora, em relação à manutenção dos apoios. E os que estão em dúvida, passarão a não mais tê-la. Já os que estão com Maranhão, não precisa nem o candidato do PMDB se preocupar…

Ahh… claro que ainda tem o Supremo Tribunal Federal – dirão alguns. Mas a esta altura, a situação é tão complicada, com tantos revezes, que eu mesmo não apostaria na última esperança…

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