“Obviamente está muito claro que isso não passa de armação”. A declaração é do ex-policial civil, advogado e presidente do Agir na Paraíba ao classificar a apreensão de um veículo com cestas básicas e material de campanha dos candidatos o PT e do PSB, em João Pessoa.
O dirigente disse ainda acreditar na apuração da Polícia Federal para apurar e desvendar o caso. Para ele, as ações de apreensões foram realizadas por dois militares que foram candidatos ao lado de Pedro no primeiro turno e saíram derrotados.
“Ninguém seria ingênuo de ‘se fosse distribuir’ cesta básica levar material de campanha dentro de carro, isso é um absurdo. Então são pessoas que têm realmente esse modus operandi e eu tenho certeza que a nossa Polícia Federal vai desvendar o que aconteceu e vai dar a resposta a Paraíba”, pontuou.
O advogado ainda acredita que o grupo Cunha Lima possa estar envolvido no caso. “Só na cabeça desse povo que fez o dinheiro voar pela janela, essa é a prática dos Cunha Lima e aí existe na psiquiatria o fenômeno da transferência, a gente transfere para o outro aquela psicopatia que temos em nós, então se sou corrupto eu quero infringir a pecha de corrupto no meu adversário para ver a confusão”, emendou.
OUTRO LADO
A tenente Rebeca, que atendeu a ocorrência e é apontada como alvo de suspeita de armação, por ter sido candidata a deputada federal na chapa de Pedro, candidato ao Governo, confirmou que participou da ação mesmo estando de folga por ser uma profissional da Segurança Pública.
Ela disse que busca fazer o certo e que tem sua consciência tranquila. “Quem conhece meu trabalho sabe que busco a fazer as coisas corretas”, disse, negando qualquer tipo de armação. Ela também confirmou que o Coronel Ramalho, que foi candidato a deputado federal em coligação adversária do goverandor João, que também estava de folga, compareceu à PF para averiguar a ocorrência.
PB Agora