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Pâmela Bório diz repudiar atos terroristas e justifica presença em Brasília: “Na condição de jornalista”

A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, justificou a sua presença nos atos golpistas que ocorreram ontem (8) em Brasília e chocaram a maioria dos brasileiros.

Pâmela, que é jornalista de formação, tem mestrado e já foi apresentadora de TV na Paraíba, disse que estava lá cobrindo “os manifestos”.

Em sua própria conta no Instagram, agora inativada, Pâmela postou vídeos no qual ela estava em cima do telhado do Congresso Nacional junto com outros manifestantes bolsonaristas.

Sobre a suposta presença do seu filho nos atos criminosos, Pâmela justificou que o vídeo que ele aparecia foi antes da invasão dos bolsonaristas aos prédios públicos.

Confira:

“A trajetória de ativismo da jornalista Pâmela Bório por mais de uma década mostra que jamais apoiaria atos terroristas e vandalismo, algo que sempre repudiou publicamente. Bem como jamais poderia ser condescendente com tais atitudes vindas de quaisquer grupos ideológicos.

Na condição de jornalista, Pâmela Bório esteve cobrindo os manifestos na tarde do dia 8 de janeiro a partir das 17:30h como profissional independente. Seu filho ficou na companhia de parentes e amigos, passeando num Petshop da cidade, enquanto ela estava em cobertura jornalística dos manifestos. Mãe e filho passam férias na capital do Brasil, onde já passaram outras vezes. Atualmente o menor está em medida protetiva em desfavor do genitor desde o ano passado.

Durante os registros dos acontecimentos, Pâmela se deteve apenas em filmar, tentando captar os melhores ângulos, mas nem assim conseguiu cobrir as invasões que já tinham acontecido horas antes de sua chegada, tampouco não conseguiu ver depredações dentro das invasões, sendo impossível também ter participado de tais atos que a mesma sempre repudiou. A jornalista conseguiu captar apenas manifestantes na grama e na rampa, focando em idosos, religiosos, crianças e possíveis vulneráveis, como vendedores ambulantes. Não conseguiu sequer terminar a cobertura jornalística pois estava impossível respirar com tanto gás lacrimogênio.

Portanto, a jornalista repudia todas as insinuações ou acusações infundadas sobre atos terroristas atribuídas à sua pessoa e, no devido momento, todos os propagadores de fake news serão responsabilizados.”

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