O deputado federal Luiz Couto (PT) foi à tribuna da Câmara Federal esta semana acusar a gestão do presidente Michel Temer (MDB) de conspirar pela condenação do ex-presidente Lula, com a anuência de parte da Justiça.
“O Governo Federal articula, em surdina, para que Lula não seja candidato, em 2018. São diversas reuniões escondidas com figurões do Judiciário. É como se fossem fofoqueiros de plantão aumentando o assunto, sem provas concretas. Parte do Judiciário que julgou o ex-presidente Lula, considerou fofocas em vez de provas”, disse.
Couto citou ainda que um dos algozes de Lula é a Globo: "Sempre que fala do ex-Presidente mais querido do Brasil, apequena sua história, acusa-o indevidamente e persegue como se fosse o pior dos seres humanos. A Globo tem medo de uma nova candidatura de Lula, pois ela não preza pela democracia popular e, sim, pela ditadura das elites".
Outro perseguidor do ex-presidente é o Governo Federal, segundo Couto. "Já não bastasse o golpe contra a Presidenta Dilma Rousseff, o Governo Federal articula na surdina para que Lula não seja candidato em 2018. São diversas reuniões escondidas com figurões do Judiciário. É como se fossem os fofoqueiros de plantão aumentando o assunto sem provas concretas. Parte do Judiciário que julgou o ex-Presidente Lula considerou fofocas em vez de provas".
Em sua explanação, ele acrescentou a elite neoliberal no rol dos inimigos do petista. "Eles têm medo que Lula catalise novamente os descontentamentos que não deixaram de existir com o fim da ditadura. A questão social continua a arder no País porque voltou a existir a desigualdade social. Os processos eleitorais parecem permitir que as elites tradicionais fiquem no controle da vida política brasileira e que o povo continue excluído das decisões governamentais".
Ele concluiu seu pronunciamento dizendo que no dia 24 de janeiro houve um processo "de inventa crime". "Toda decisão foi tomada em nome da moral das grandes mídias e do clamor sociopata da fraude processual ou mesmo do medo de se erguer um país afundado nas profundas torpezas inconstitucionais", resumiu o deputado paraibano.
Redação