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Para Erundina, partidos precisam parar “de olhar para o próprio umbigo”

 Fora do PT desde o fim dos anos 1990, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) afirma que o Brasil tem hoje assuntos mais sérios para discutir do que a sucessão da Presidência da Câmara dos Deputados e, principalmente, a crise entre a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e os petistas.

“Os deputados eleitos em outubro passado ainda nem tomaram posse e os partidos já estão discutindo nomes para a disputa de 2016 e até mesmo para 2018”, critica. Erundina destaca que Marta estava no governo até o fim do ano passado e coloca a crise entre a senadora e o partido como uma questão ”até pessoal” quando comparada aos temas de interesse da população em geral. Segundo a deputada, o PSB paulista não a chamou para discutir uma possível filiação da senadora ao partido.

 

Para Erundina, suas afirmações não devem ser encaradas como críticas à ex-colega de partido, ex-prefeita de São Paulo como ela.

 

“A Marta tem os méritos dela, não se trata disso. O problema é o vazio de nossa agenda política”, afirma. A deputada diz que o Brasil precisa discutir mais a ameaça de volta da inflação e o desemprego, preocupação crescente, principalmente no setor industrial. Outras preocupações, segundo ela, são com os impactos do ajuste da política econômica na vida dos trabalhadores e com a necessidade de maior justiça fiscal, com impostos mais concentrados na renda e nas grandes fortunas. “Os partidos precisam parar de olhar para o próprio umbigo”, diz.

Erundina coloca esses temas como mais importantes hoje para o País do que até mesmo as denúncias de corrupção na Petrobras investigadas na Operação Lava Jato.

Querer e poder

A deputada Luiza Erundina participa hoje, em São Paulo, de um debate com Javier Toret Medina, do Podemos, novo partido de esquerda espanhol. O encontro é organizado pelo Queremos, que rompeu com a Rede depois de Marina Silva apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial.

 

brasileconomico.ig

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