O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) descartou, durante entrevista nesta quinta-feira (30) o veto a um diálogo com o pré-candidato a governador da Paraíba, Romero Rodrigues (PSD), com vistas às eleições de 2022. João destacou que em política não se deve fazer veto direto a ninguém e que o diálogo deve prevalecer até mesmo para se ter uma melhor leitura de todos os movimentos.
“Eu não veto ninguém, eu vou conversar, nós precisamos discutir, na política você não faz veto direto a quem quer que seja, precisamos ter discussão e eu converso com todo mundo, até para ter uma leitura mais clara de todos os movimentos. As pessoas, nesse momento, está todo mundo conversando”, ressaltou.
João ressaltou que figuras políticas como o senador Veneziano (MDB) e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) são alguns dos que estão conversando com todos, justamente para analisar os cenários.
“Se fizer uma análise aí dos encontros, do registrados até fotográficos, você vê que todo mundo está conversando com todo mundo. Veneziano conversou com Cássio, com Cartaxo, com Lula; Aguinaldo conversou com Julian Lemos”, disse.
Apesar de ter sido questionado com quem estaria conversando, João preferiu não antecipar, mas garantiu que também tem conversado com lideranças políticas e partidos para articular estratégias para o próximo pleito. “Eu tenho conversado com muitas pessoas também, claro, dentro desse processo. Mas é lógico que estamos fazendo a leitura para gente ter logo logo uma definição para as próximas eleições. Tenhamos um planejamento feito, mas a mudança sobre a aliança dos partidos da federação modificou as estratégias”, emendou.
O governador João Azevêdo também fez uma análise sobre migrar para um novo partido diante das mudanças da legislação eleitoral. O gestor, que está no Cidadania, disse que irá discutir qual será a posição das legendas, já que a federação terá que valer nacionalmente.
“Imagine o que é uma federação entre partidos que dentro de determinado estado não são alinhados. Além disso tem as fusões que estão ocorrendo, ou seja, voltou a ebulição no cenário político”, disse.
João disse que o mês de outubro era para ser o momento de definições de cenário, com resposta a questionamentos do tipo ‘para onde vamos, com quem vamos e como vamos caminhar’
“Agora vamos ter que esperar um pouco para que novamente o cenário se apresente de uma forma segura para que a gente comece a entender como vamos montar as futuras chapas”, completou.
As declarações de João repercutiram no programa Arapuan Verdade.
PB Agora
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