Último a entrar na disputa pelo Governo da Paraíba, o agricultor Adriano Trajano, do PCO, pode também ser o primeiro a deixar o páreo. Isso porque o Ministério Público Eleitoral entrou com um parecer ontem, domingo (04), em que pede à Justiça Eleitoral que seja julgado procedente a retirada de candidatura do postulante nas eleições de outubro, entre outros motivos por não ter prestado contas de sua campanha de 2020, quando foi candidato a vereador por Campina Grande.
De acordo com o MPE, o caso está transitado em julgado desde março de 2022, o que o torna “impedido de obter certidão de quitação eleitoral”.
“Observa-se que o requerente apresentou as certidões criminais da Justiça Federal de 1º e 2º grau. Contudo, conforme Informação de Candidato, de 31/08/2022, as demais irregularidades permanecem, pois, até a presente data, o candidato não as supriu. Ante o exposto, o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL requer que seja julgada PROCEDENTE a impugnação ao registro de candidatura apresentada, indeferindo-se o registro de candidatura de Adriano Trajano da Conceição”, justifica a procuradora regional eleitoral Acâcia Suassuna.
Ela explica que basta uma rápida consulta ao Tribunal Superior Eleitoral para ser “possível ver que o candidato ora impugnado não está quite com a Justiça Eleitoral, em virtude de irregularidade na prestação de contas, não ostentando, consequentemente, a condição de elegibilidade”, diz trecho do documento.
Caso a candidatura de Adriano seja mesmo indeferida, a disputa pelo Governo do Estado passa a ter novamente apenas sete postulantes.
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Redação