O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou interesse em ceder espaços no governo para partidos políticos com maior representação no Congresso Nacional, como forma de fortalecer o apoio nas votações e aprimorar o funcionamento do Brasil. Contudo, o líder petista deixou claro que não quer enfraquecer a participação feminina em sua equipe de governo, mantendo o compromisso de valorizar e fortalecer a presença das mulheres em posições de destaque.
Dentro desse contexto, dois nomes emergiram como possíveis candidatas a ocupar importantes cargos no governo. Uma delas é a ex-deputada Margarete Coelho, do PP do Piauí, correligionária do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, que pode assumir a presidência da Caixa Econômica Federal.
Outro nome em destaque é o de Virgínia Veloso, mãe da senadora Daniella Ribeiro, filiada ao PSD, e do deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP. Virgínia já possui experiência na área, tendo comandado a superintendência da Funasa na Paraíba durante parte do governo Bolsonaro. Agora, seu nome é cotado para assumir a presidência da Fundação Nacional de Saúde.
A possibilidade de uma paraibana assumir a presidência da Funasa ganha força à medida que o presidente Lula busca conciliar as demandas políticas dos partidos aliados com sua preocupação em manter a representatividade e participação feminina no governo. A decisão, no entanto, ainda está em fase de conversações preliminares entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os dirigentes partidários.
Caso a indicação de Virgínia Veloso se concretize, a Fundação Nacional de Saúde contará com a experiência e o conhecimento de alguém que já atuou em uma posição de liderança na própria instituição, o que pode facilitar a continuidade e o aprimoramento das políticas públicas na área da saúde.