Como prévio o portal as primeiras mudanças cargos no Ministério da Justiça, com a nomeação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandoswki para assumir o lugar de Flávio Dino na chefia do ministério e que vai assumir o STF. Ontem (11), o líder do PSB na Câmara, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), descartou a possibilidade de atrito com o governo do presidente Lula, mesmo que o partido perca cargos no MJ, um dos primeiros a cair, foi o paraibano Diego Galdino de Araújo do cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O ato de exoneração do paraibano, considerado o número dois do MJ e homem de confiança de Flávio Dino, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Recentemente Diego, esteva na Paraíba, participando de assinaturas de ordem de serviços.
A partir de Flávio Dino, o PSB estabeleceu uma presença firme dentro do Ministério da Justiça. Além do ministro, o partido possui em seus quadros o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar; o secretário-executivo Ricardo Cappelli e o secretário de assuntos legislativos da pasta, Elias Vaz. Lewandowski, porém, possui seus próprios técnicos de confiança, podendo nomear estes no lugar dos socialistas.
Gervásio Maia afirma que o partido permanecerá pleiteando a permanência da equipe do PSB nas principais secretarias do ministério, preferencialmente sob a chefia de Cappelli. “É um time que vem fazendo um trabalho muito bom, seja no campo político, seja na condição de quadro técnico no governo de reconstrução do presidente Lula, basta comparar os números da segurança pública em 2023 com os quatro anos do governo Bolsonaro”, afirmou.
O PSB também defende, como alternativa, a realocação de seus quadros no governo para outras funções, tal como ocorreu com o ministro Márcio França, que foi substituído por Silvio Costa Filho no Ministério de Portos e Aeroportos, mas passou a assumir a chefia de uma nova pasta, o Ministério da Micro e Pequena Empresa, desmembrado do Ministério da Indústria e Comércio. O que fica descartada é a possibilidade de atrito entre o partido e o governo em caso de troca dos membros da cúpula do Ministério da Justiça. “A gente confia nas decisões do presidente Lula, confiamos nas escolhas do presidente. Vamos aguardar, deixando o presidente à vontade nas escolhas a serem tomadas. Somos parceiros no projeto de país, parceiros nessa construção”, garantiu o deputado.
Redação
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