Partidos do centrão e da oposição fecharam um acordo nesta terça-feira (7) para tentar derrotar o governo e retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O assunto é debatido na comissão que trata da Medida Provisória 870, que reformulou a administração do governo Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro dia do ano. Cabe ao Poder Legislativo referendar ou não as mudanças.
Como um dos líderes do Centrão, o deputado federal Wellington Roberto (PR-PB), juntamente com Arthur Lira (PP-AL), Elmar Nascimento (DEM-BA), estaria tentando diminuir as atribuições do Ministério da Justiça tirar os “super poderes” de Sérgio Moro. Segundo a imprensa nacional, os três deputados se reuniram na noite desta terça-feira (07) residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia com objetivo de fazer os últimos ajustes para garantir a retirada do Coaf do Ministério da Justiça na votação, prevista para amanhã, da chamada MP da reforma administrativa.
O grupo está combinando de fazer trocas de última hora de membros que integram a comissão mista da MP, para que participem da votação deputados que sejam voto garantido pela saída do Coaf das mãos de Sergio Moro.
“Deixar o Coaf sob o comando do ministro Sérgio Moro, é estabelecer uma ‘Gestapo’ (polícia secreta na Alemanha nazista) brasileira”, disse o senador Rogério Carvalho (PT-CE). Além dele, Alexandre Padilha (PT-SP) e Wellington Roberto (PR-PB) também querem tirar o Coaf do Ministério da Justiça.
Redação
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