A parceria entre a prefeitura de Campina Grande e o Governo do Estado é real. Nas gestões Bruno Cunha Lima (PSD) e João Azevêdo (Cidadania) o jejum de décadas foi quebrado e agora a cidade poderá ser beneficiada com ações que visam a melhoria da população, com construção de escolas e também de hospitais.
A confirmação foi feita pelo prefeito Bruno Cunha Lima em entrevista ao Correio Debate, na tarde desta quinta-feira (11). O gestor revelou que já se comprometeu com o governador João a doar, para a gestão estadual, dois terrenos, um para construir uma escola estadual no Complexo Aluísio Campos, e outro para a construção do Hospital das Clínicas da cidade.
“Se nós formos entrar numa posição de intriga, de ódio, quem vai sofrer não sou eu, mas àquelas que eu represento. Me propus a doar dois terrenos para o estado, o governador me requisitou um terreno para construir uma escola no Aluísio Campos. Significa dizer que ao entregar esse terreno que estou me unindo politicamente? Não. Significa dizer que entre a minha diferença política com ele e o interesse de Campina, está prevalecendo o interesse de Campina. O governador me pediu um terreno para construir o Hospital das Clínicas, garanti que faria a doação. Isso significa dizer que eu tenho maturidade suficiente para entender que um hospital para a cidade é importante independente se ele for edificado pelo governo do estado ou pela prefeitura ou até mesmo pelo governo federal”, disse.
Bruno, ressaltou, que apesar da boa relação institucional, segue defendendo que a oposição, bloco que ele integra, apresente uma alternativa relevante para o plano regional. Ele lembrou que, dentro do campo da oposição, nunca escondeu sua preferência pelo nome do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD).
“Eu de fato sou um defensor da candidatura da oposição, uma candidatura que se dê à Paraíba alternativa de ser relevante no plano regional. Dentro do campo da oposição sempre defendi a candidatura de Romero. Eu inclusive faço isso por duas razoes, pelo critério político, nós temos uma história, mas tem, sobretudo, o critério administrativo, de resultado sem que seja necessário fazer o debate do ódio”, ressaltou.
E continuou: “Sou impedido de fazer política com ódio. Na cabeça da minha geração não tem isso. Ontem cumprimentei o governador quebrando um jejum de décadas sem que o prefeito tivesse uma audiência com o governo do estado, mas isso não significa dizer que estou me aliando politicamente a ele. Eu preciso conviver administrativamente bem com todos, mas isso não implica dizer que há um sentimento de união política. Já dizia Santo Agostinho – Nas coisas essenciais – unidade, nas que não são essenciais – liberdade, e em todas as outras – caridade”.
Para Bruno, os resultados administrativos mostrados em Campina Grande e em diversos outros municípios representados pela oposição comprovam que o grupo tem potencial para apresentar alternativas políticas, não para fazer a política do ódio, mas de quem vai contribuir mais como estado.
PB Agora