O deputado federal Cabo Gilberto (PL) apresentou sua justificativa para o voto contrário à aprovação do texto-base do projeto do novo arcabouço fiscal, que foi aprovado na Câmara Federal na terça-feira (23). A proposta recebeu 372 votos a favor e 108 votos contra. Além de Gilberto, o parlamentar Wellington Roberto (PL) também votou contra o texto.
Segundo Cabo Gilberto, o fim do teto de gastos é considerado um “suicídio econômico para o Brasil” e a proposta é vista como uma perseguição aos servidores públicos. O deputado expressou seus comentários durante o programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, na quarta-feira (24).
“Votei contra porque não vou dar um cheque em branco ao governo. No texto, é claro a perseguição aos servidores públicos, com aumento real de salários. Tudo que se aprova nesse Brasil eles criam uma narrativa para os servidores e gastança ao PT”, afirmou.
A votação ainda não foi concluída, uma vez que os deputados precisam analisar os destaques, que são sugestões de alteração pontuais no texto. A votação será retomada nesta quarta-feira (24/05).
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/23 estabelece regras para manter as despesas abaixo das receitas anuais e, caso haja excedente, destiná-lo apenas a investimentos, buscando uma trajetória de sustentabilidade da dívida pública.
O novo arcabouço foi elaborado pelo governo como substituto do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas governamentais à inflação do ano anterior. O novo modelo é mais flexível, vinculando o crescimento das despesas ao crescimento das receitas. Com isso, o governo busca aumentar o poder de investimento sem comprometer as contas públicas.
PB Agora
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