O governo busca trabalhar nesta semana com uma agenda positiva para contrapor às acusações, o que inclui a votação de medidas importantes no Congresso antes do recesso parlamentar. Hoje, o Senado deverá aprovar a PEC 55, do teto dos gastos, em segundo turno no plenário, levando alento ao Palácio do Planalto. Na Paraíba, a expectativa é que os três senadores que representam o Estado, José Maranhão (PMDB), Raimundo Lira (PMDB) e Deca do Atacadão (PSDB) aprovem a medida.
Ainda na semana passada, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), presidida pelo senador paraibano José Maranhão (PMDB) aprovou a fixação de um teto das despesas primárias da União para o período de 20 anos.
Amanhã, porém, travará uma votação mais difícil na Câmara, com a análise da admissibilidade da PEC da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça, matéria mais polêmica. Em outra frente, Temer busca ampliar o espaço do PSDB na Esplanada, ao nomear um tucano para a Secretaria de Governo. O presidente também deve anunciar novas medidas econômicas de curto prazo nesta semana.
Ambas as medidas são fundamentais para o ajuste fiscal do governo. Além de mostrar que o Planalto segue com o apoio da base, a aprovação das propostas mandam um recado ao mercado de que o plano para fazer a economia crescer segue em curso. Hoje, Temer se reunirá pela manhã com líderes governistas, para tentar garantir o apoio às duas medidas. Ontem, o presidente liberou R$ 1,17 bilhão em emendas parlamentares para a saúde. Foram beneficiados deputados de 25 partidos, ministros de oito siglas e senadores de 15 legendas. Os partidos que mais receberam dinheiro foram o PT, o PMDB, o PSDB e o PP, respectivamente.
No Senado, a expectativa é pela aprovação da PEC que limita o teto dos gastos públicos à inflação dos 12 meses anteriores por 20 anos. No primeiro turno, a matéria foi aprovada com 61 votos a favor. O governo tenta segurar a base.
Carta de Temer – O presidente Michel Temer enviou uma carta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para pedir celeridade nas investigações em andamento e também que as colaborações premiadas “por ventura existentes sejam, o quanto antes, finalizadas, remetidas ao Juízo competente para análise e eventual homologação e divulgação por completo”. “Com isso, a eventual responsabilidade criminal dos investigados será logo aferida”.
A iniciativa de Temer ocorre após ter o seu nome, e os da cúpula do PMDB, citado na delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. A estratégia do governo é questionar a legalidade da divulgação, o que, para ele, poderia comprometer a delação. Na carta, Temer atribui a necessidade da celeridade às investigações “a sérias crises econômica e política” que o país atravessa, destaca ações do governo para a retomada do crescimento e diz que o requerimento pela celeridade tem por objetivo ajudar a nação.
Redação
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB)avalia que os resultados do 2º turno das eleições…
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), descartou, por enquanto, qualquer intenção de disputar…
Em reportagem do jornal Correio Braziliense de ontem (22), foi destacado em um evento do…
Na reta final da campanha eleitoral, o governador João Azevêdo (PSB) expressou otimismo com o…
Assim como aconteceu no primeiro turno das eleições 2024, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana…
O secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer da Paraíba (SEJEL), Lindolfo Pires, afirmou…