Mesmo com anúncio do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de se opor ao governo Jair Bolsonaro, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), presidente do Instituto Teotônio Vilela, disse não concordar com a posição da sigla. “Não penso que fazer uma oposição sistemática a Bolsonaro, ao modelo que o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir”, afirmou em entrevista à Rádio Correio FM na segunda (13).
O Instituto Teotônio Vilela é um centro de formação política do partido. Nomes como José Aníbal e Tasso Jereissati (PSDB-CE) já comandaram o insituto.
Segundo o deputado, a gestão de Bolsonaro tem pontos a serem criticados, mas ele diz que não fará oposição de “quanto pior, melhor”.
“Claro que o governo merece críticas em vários pontos. A condução na pandemia merece uma crítica e a gestão que o governo faz na educação não é eficiente. De resto, não vou fazer oposição de quanto pior, melhor”.
O anúncio do PSDB veio em 8 de setembro, depois de uma reunião da Executiva nacional. Em nota, a sigla afirmou que “repudia as atitudes antidemocráticas e irresponsáveis adotadas pelo presidente da República em manifestações pelo Dia da Independência”.
A sigla destacou que espera os brasileiros esperam do governo soluções para resolver os problemas econômicos e sociais do país como a inflação, a crise hídrica e o desemprego.
“O PSDB também se alinha à indignação de todos aqueles que têm na democracia, na defesa das instituições e no respeito à liberdade o seu maior compromisso. Os brasileiros esperam de seu governante soluções para a pandemia, para o desemprego, para a inflação crescente, para a crise hídrica, para desigualdade, e para o descalabro fiscal”.
Da Redação com Congresso em Foco