Com a presença cravada no segundo turno das eleições para o Governo da Paraíba, o candidato do PSDB, Pedro Cunha Lima evitou cravar seu apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo menos por enquanto, e avisou que o foco de sua campanha continuará sendo a Paraíba.
Segundo o parlamentar, independentemente do presidente que será eleito, seja Lula, do PT, ou Bolsonaro do PL, ele será um governador que buscará parcerias para o estado.
“Vou focar na Paraíba, desde o início dessa caminhada que eu disse que existia duas eleições distintas, por isso nosso foco absoluto é a Paraíba e coloco também que independentemente do presidente eleito, estará aqui um governador que irá buscar parcerias com o governo federal. A Paraíba não pode se dar ao luxo de prescindir da ajuda do governo federal e o foco dessa disputa continua sendo a Paraíba”, destacou.
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A postura de Pedro tem frustrado eleitores e lideranças bolsonaristas no estado. O deputado estadual Walber, por exemplo, disse que se Pedro anunciar apoio a Bolsonaro ele apoiará seu nome no segundo turno, caso contrário ficará neutro na corrida estadual. Lideranças também têm cobrado publicamente uma postura de Pedro pró-Bolsonaro, mas até agora o tucano tem evitado associar sua postulação a de Bolsonaro.
“Eu reafirmo a posição que já coloquei ao longo de todo o primeiro turno. Independentemente do presidente eleito, a Paraíba não pode prescindir do apoio do governo federal. Está aqui um governador eleito que vai saber bater na porta do governo federal. Desalinhamento político nenhum pode prejudicar o nosso estado”, ratificou, nesta terça-feira (04), em solenidade que recebeu a adesão do prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo.
No primeiro turno do pleito, Pedro apoiou o nome da senadora Simone Tebet (MDB) para presidência. A emedebista ficou em terceiro lugar na disputa, com quase 5 milhões de votos, ganhando, inclusive do candidato do PDT, Ciro Gomes, que abarcou 3,5 milhões de votos. Enquanto Tebet já avisou que irá se posicionar a favor de um dos candidatos no 2º turno, Ciro não se manifestou, apontando novamente para uma possível neutralidade.
PB Agora